A equipa do Vulcânico Futebol Club foi goleada no domingo, no estádio 5 de Julho, pelo Mindelense, tricampeão nacional, por três bolas a zero, no jogo a contar para a segunda jornada do grupo B, do campeonato nacional de futebol.

O Vulcânico, que vinha de uma derrota por igual score na primeira rodada da prova, entrou melhor no jogo e nos dois primeiros minutos criou, por intermédio de Nike e de Sy, hipóteses de marcar que foram negadas pelo guarda-redes do Mindelense.

Na primeira jogada de contra ataque, a formação do Mindelense chegou ao golo, por intermédio de Djony, que aproveitou o erro do defesa Mané, que abordou mal a jogada e com a bola a sobrar para o adversário, rematou por entre as pernas do guarda-redes Lú, que nada poda fazer.

Com o golo madrugador, a formação do Vulcânico acusou algum nervosismo e aos 13 minutos a formação do Mindelense ampliou a vantagem através de um autogolo de Ka, que ao tentar fazer um corte acabou por introduzir a bola na própria baliza.

Victor, que foi o melhor jogador do Vulcânico, criou várias oportunidades para marcar, sendo que numa dos remates a bola passou a escassos centímetros da barra da baliza de Hélio do Mindelense.

Na ponta final do primeiro tempo, Sy do Vulcânico foi derrubado dentro da área por Hidelvis, mas Ka, chamado a converter, rematou fraco e permitiu a defesa do guarda-redes do Mindelense, desperdiçando assim uma soberana oportunidade de reduzir a desvantagem.

No segundo tempo, o Mindelense diminuiu o ritmo de jogo e o Vulcânico criou algumas oportunidades que foram desperdiçadas, sendo que o mais flagrante aconteceu aos 10 minutos, primeiro na sequência de um pontapé de canto apontado por Victor e depois na sequência da jogada em que o Vulcânico pediu grande penalidade, Sy ainda conseguiu isolar Adérito que rematou ao poste.

Perto do final da partida, Maniche fechou o placard fixando o resultado em 0-3, depois de mais um erro defensivo, desta feita do Nike, que colocou a bola nos pés de um adversário que iniciou a jogada de contra ataque e isolou Maniche que só teve que rematar sem hipótese para o guarda-redes Lú, do Vulcânico.

A equipa de arbitragem dirigida por Ibrantino Tavares (Santiago Norte), José Mendes e José Luís Ramos (Santiago Sul) e 4º árbitro Lucindo Barbosa (Fogo), passou despercebido devido a realização de um bom trabalho, não obstante ter mostrado três cartões amarelos para jogadores do Mindelense, que foram todos bem exibidos.

O treinador do Vulcânico, Lão, reconheceu que desta forma é complicado uma equipa conquistar os três pontos, apontando as falhas defensivas que permitiram a equipa adversária marcar dois golos ainda no primeiro quarto de hora do jogo.

Este reconhece que as contas para a passagem a segunda fase são mais difíceis, mas afirma que a equipa vai lutar nos três jogos para conquistar os pontos que ainda restam.

Já Rui Alberto Leite disse que a vitória, que segundo o mesmo não foi fácil, porque jogar no Fogo nunca é fácil, é fruto do trabalho que a formação do Mindelense tem feito, acrescentando que ainda a equipa não conquistou nada e que vai continuar a trabalhar, com sacrifício, que caracteriza a sua agremiação, para jogo a jogo conquistar os três pontos e atingir os objetivos que é a renovação do título de campeão nacional.

Este disse que a equipa vai dormir na Praia na segunda-feira e chega a S. Vicente na terça-feira para continuar a preparar o jogo da terceira jornada na ilha do Maio, contra o Académico 83, sendo que o Mindelense deslocará aquela ilha na próxima sexta-feira.

Já o Vulcânico volta a jogar em “casa” na próxima jornada contra a formação do Académico do Sal, líder do Grupo B, com seis pontos, mais dois que o Mindelense e Académico do Porto Novo e três do sal-Rei, enquanto Vulcânico e Académico 83 do Maio ainda não pontuaram.