A Alemanha (10 jogos) e a Espanha (oito), finalistas da última edição, completaram 100 por cento vitoriosas uma fase de apuramento para o Europeu de futebol de 2012 que não vitimou nenhuma das grandes seleções.

Com maior ou menor dificuldades, todos os “gigantes” seguiram para a Polónia e a Ucrânia, anfitriãs do Euro2012, de 08 de junho a 01 de julho, sendo que, além de alemães e espanhóis, também acabaram invictos a Itália, a Grécia e a Inglaterra.

Por seu lado, Rússia, República da Irlanda (forçada a jogar o “play-off”, face à Estónia), França, após um susto inicial (0-1 com a Bielorrússia, a abrir), Holanda (só perdeu a acabar, já qualificada) e Dinamarca qualificaram-se com apenas um desaire.

As outras vagas foram conquistadas pela Suécia, como “rainha dos segundos”, e a Croácia, a República Checa e Portugal, este trio no “play-off”, no qual ultrapassaram Turquia, Montenegro e Bósnia-Herzegovina, respetivamente.

Em relação ao apuramento para o Mundial2010, falharam a qualificação Sérvia, Eslovénia, Eslováquia e Suíça, sendo que nenhuma conseguiu sequer chegar ao “play-off”.

Por seu lado, República Checa, Rússia, Suécia, Croácia e República da Irlanda vão disputar o Euro2012 depois de terem falhado a prova realiza na África do Sul.

A Alemanha foi equipa que acabou com mais pontos, ao vencer os seus 10 jogos do Grupo A, face a Turquia, Bélgica, Áustria, Azerbaijão e Cazaquistão, enquanto a Holanda ostentou o melhor ataque (37 golos), liderada pelo avançado dos alemães do Schalke 04 Klaas-Jan Huntelaar (12).

Pela negativa, destaque para São Marino, que perdeu os 10 encontros disputados e não conseguiu, sequer, marcar um golo, tendo encaixado 53, 11 dos quais na goleada das “antigas” (11-0) sofrida na Holanda.

A formação de Andorra não fez muito melhor, já que somou os mesmos 10 desaires, mas concedeu apenas 25 golos e conseguiu marcar um, obra de Cristian Martinez, na deslocação à República da Irlanda (3-1).

No Grupo A, a Alemanha entrou a ganhar (1-0 na Bélgica) e não mais parou, acabando com 13 pontos de avanço sobre a Turquia, que logrou o segundo lugar, ao terminar com mais dois pontos em relação à Bélgica, de novo fora de uma fase final.

Por seu lado, o Grupo B foi bem mais equilibrado, com a Rússia a acabar por superiorizar-se à República da Irlanda, do ex-técnico do Benfica Giovanni Trapattoni, por dois pontos (23 contra 21) face à vantagem no confronto direto: ganhou 3-2 em Dublin e empatou a zero em Moscovo.

A Itália “passeou” no Grupo C, que acabou 10 pontos à frente da Estónia, surpreendente segunda colocada, à frente de uma dececionante Sérvia e ainda da Eslovénia, duas formações que haviam marcado presença no Mundial de 2010.

No Grupo D, a França começou mal (0-1 com a Bielorrússia) e só garantiu o apuramento no último suspiro: acabou com mais um ponto do que a Bósnia-Herzegovina, que, na última ronda, esteve a vencer por 1-0 em solo gaulês.

Um golo de Edin Dzeko, avançado do Manchester City, colocou os ex-jugoslavos na frente do marcador, aos 40 minutos, mas, aos 77, o médio Samir Nasri, seu companheiro de equipa nos campeões ingleses, salvou os gauleses, de grande penalidade.

O Grupo E foi o único a apurar duas equipas diretamente, a Holanda e a Suécia: os holandeses cumpriram um percurso perfeito até ao último jogo, quando caíram por 3-2 em solo sueco, resultado que qualificou os nórdicos como “reis dos segundos”.

A Grécia, do treinador português Fernando Santos, venceu o Grupo F com mais dois pontos do que a Croácia, graças precisamente ao triunfo caseiro por 2-0 sobre os croatas na penúltima ronda.

No Grupo H, Portugal entrou muito mal (4-4 com o Chipre e 0-1 na Noruega), mas, com Paulo Bento no lugar de Carlos Queiroz, ainda foi a tempo de discutir o apuramento direto no último jogo, o que não conseguiu, perdendo-o para a Dinamarca (2-1).

Equilíbrio foi o que não existiu no Grupo I, completamente dominado pela detentora dos títulos europeu e mundial Espanha, que acabou com mais 11 pontos do que a República Checa.

No “play-off”, a República da Irlanda (4-0 na Estónia) e a Croácia (3-0 na Turquia) resolveram tudo na primeira “mão”, enquanto a República Checa (2-0 ao Montenegro) e Portugal (0-0 na Bósnia-Herzegovina) também ficaram bem encaminhados.

A segunda “mão” não trouxe surpresas e irlandeses, croatas, checos e portugueses juntaram-se a alemães, russos, italianos, franceses, holandeses, suecos, gregos, ingleses, dinamarqueses e espanhóis na fase final, junto aos polacos e aos estreantes ucranianos.

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