O avançado Cristiano Ronaldo é o melhor futebolista europeu da atualidade e a seleção portuguesa confia nas suas capacidades, vincadas nos 60 golos marcados durante a época pelo Real Madrid, para justificar a ambição à vitória no Euro2012.
Após uma época desgastante, na qual só “descansou” 67 minutos nos 38 jogos da Liga espanhola, o madeirense é, além de “capitão”, a referência, o símbolo e a esperança da equipa das “quinas” no Europeu.
A competição, que vai ser disputada na Polónia e na Ucrânia, de 08 de junho a 01 de julho, deve também estimular Ronaldo na luta pela “coroa” de melhor jogador do Mundo, depois de ter sido batido pelo “rival” Lionel Messi na corrida pela “Bota de Ouro”.
Mas, a seleção de Portugal, comandada por Paulo Bento, é, e pretende ser, mais do que Ronaldo, para não pressionar o “merengue”, mas também porque conta com o “consagrado” Raul Meireles, que recentemente conquistou a Liga dos Campeões pelos ingleses do Chelsea, e os também campeões espanhóis Fábio Coentrão e Pepe.
Nani, que deverá ocupar a ala oposta à de Ronaldo, é outra das “estrelas” internacionais de Portugal, apresentando-se na seleção como vice-campeão inglês. Além destas “referências”, a equipa das “quinas” dispõe ainda, num patamar ligeiramente abaixo, de Ricardo Quaresma, Hugo Almeida, Bruno Alves e, claro, os campeões portugueses João Moutinho, Varela e Rolando.
Currículos e estatutos à parte, caso Paulo Bento se mantenha coerente nas suas escolhas, que levaram Portugal ao Euro2012, após uma goleada à Bósnia-Herzegovina no “play-off” por 6-2, a seleção poderá ter no “onze” dois jogadores sem qualquer minuto jogado numa fase final, casos de Rui Patrício e de João Pereira.
Mais experimentados, mas sem a titularidade garantida, são Miguel Veloso, Hélder Postiga, Ricardo Costa, Hugo Viana e Eduardo, principalmente comparando com os percursos internacionais de Custódio, Nelson Oliveira, Rúben Micael, Varela, Beto e Miguel Lopes.
Estes são os eleitos de Paulo Bento, depois de ter sido obrigado a substituir o lesionado Carlos Martins, que seria o seu número “10”, e na sequência dos “vetos” disciplinares a Ricardo Carvalho e Bosingwa.
A “base”, como lhe chamou o selecionador, parece segura e fiável, até porque só perdeu dois dos 15 jogos disputados, e apenas um foi oficial, permanecendo sempre a dúvida sobre a eficácia ofensiva, alimentada pela inconstância dos pontas-de-lança Almeida e Postiga.
Portugal joga contra este “fantasma” e, sobretudo, as “mágoas” das anteriores fases finais, como a final perdida em casa com a Grécia, em 2004, as eliminações nas meias-finais com a França, em 1984 e 2000, e os desaires nos quartos-de-final diante de República Checa e Alemanha, em 1996 e 2008.
O sorteio da competição também não foi “amigo” e colocou a equipa das “quinas” no “grupo da morte”, juntamente com germânicos, holandeses e dinamarqueses, naquela que é a única “poule” com quatro equipas no “top 10” do “ranking” da FIFA.
Daí que, sem cortar a ambição, é assumido como objetivo “primeiro” chegar aos “quartos”. E, eventualmente, essa será a uma das mais difíceis tarefas para Portugal, que, nas cinco participações anteriores, passou sempre a fase de grupos.

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