O selecionador português de futebol, Paulo Bento, deverá divulgar hoje, em Óbidos, uma lista de 23 eleitos para o Campeonato da Europa de 2012 sem surpresas e praticamente igual à do único jogo realizado no presente ano.
Os guarda-redes Rui Patrício e Eduardo, os defesas Bruno Alves, Fábio Coentrão, João Pereira, Pepe e Rolando, os médios Carlos Martins, João Moutinho, Miguel Veloso, Raul Meireles e Ruben Micael e os avançados Cristiano Ronaldo, Hugo Almeida, Hélder Postiga, Nani e Ricardo Quaresma parecem certos.
Por seu lado, e em relação às seis vagas restantes, elas bem podem ser ocupadas pelos outros jogadores que estiveram no “nulo” na Polónia (29 de fevereiro), o guarda-redes Beto, os defesas Nelson e Ricardo Costa, o médio Manuel Fernandes e os avançados Silvestre Varela e Nelson Oliveira.
Para a competição que vai ser disputada na Polónia e na Ucrânia, de 08 de junho a 01 de julho, as principais dúvidas passam pelas opções para a defesa, em especial para a alternativa às laterais, com Sílvio, que recuperou recentemente de uma lesão, e Eliseu a serem alternativas a Nelson.
No meio-campo, Paulo Machado, várias vezes opção de Paulo Bento, e Hugo Viana, sem qualquer chamada nesta campanha, mas protagonista de uma época positiva, podem ser alternativas a Manuel Fernandes.
Em matéria de extremos, Varela esteve longe de efetuar uma época fulgurante, sendo muitas vezes suplente no FC Porto, mas, ainda assim, é mais forte opção que Vierinha.
Na frente de ataque, as “características diferentes” de Nelson Oliveira, habitual suplente no Benfica, podem valer ao vice-campeão do Mundo de sub-20 a chamada, em detrimento do consagrado Nuno Gomes, também pouco utilizado em 2011/2012.
Certas são as ausências do lesionado Danny e ainda de Bosingwa e Ricardo Carvalho, dois jogadores “riscados” por Paulo Bento por razões disciplinares.
As poucas dúvidas que subsistem serão dissipadas na segunda-feira, a partir das 20h00, na Casa da Música, em Óbidos, onde Paulo Bento, que nunca deu a lista final como “fechada”, deverá confirmar a «base bastante grande» da única convocatória e a tese de que «não faz sentido fazer grandes alterações»..