O presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Gilberto Madail, advertiu hoje que os afastamentos de Ricardo Carvalho e de Bosingwa da seleção são «casos arrumados» se o selecionador Paulo Bento assim o decidir.

«Se o selecionador diz que são casos arrumados, para nós são casos arrumados», afirmou Madail, à margem do I Congresso Internacional do Futebol Profissional (Football Talks), em Cascais, considerando que Bosingwa «teve uma atitude que não foi correta e que motivou a resposta do treinador».

Para o presidente da FPF, os dois casos são «difíceis de ultrapassar» e «têm um denominador comum, pois tanto um como o outro não se deviam ter pronunciado sobre o selecionador como o fizeram», em referência às críticas dos dois jogadores a Paulo Bento, que depois também respondeu em tom crítico.

A menos de um mês de deixar o cargo, na sequência das eleições para os órgãos sociais da FPF, marcadas para 10 de dezembro, Gilberto Madail assinalou que deixa o organismo «bem desportivamente», com a qualificação da seleção principal para o Europeu de 2012, e com um «lastro financeiro que dá boas perspetivas para quem vier».

O líder federativo rejeitou que tenha preferência por qualquer das duas candidaturas, lideradas por Fernando Gomes, atual presidente da Liga de clubes, e por Carlos Marta, presidente da Câmara de Tondela, por considerar que deve «colocar ambas em pé de igualdade».

Paulo Bento afirmou imediatamente após ter assegurado a qualificação que só partiria para a fase final do Campeonato da Europa depois de ter definida a sua continuidade, ou não, como selecionador pela nova direção da FPF, mas Madail lembrou que durante a sua presidência «só decidiu essas questões no desenvolvimento das fases finais».

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