Os guarda-redes Anthony Lopes e Eduardo foram os únicos que o selecionador português de futebol, Fernando Santos, ainda não utilizou no Euro2016, sendo que 19 dos 21 utilizados já passaram pelo ‘onze’.

Além dos suplentes de Eduardo, apenas os avançados Éder (13 minutos de utilização, em dois jogos) e Rafa (um) não foram titulares pelo menos uma vez nos seis jogos da formação das ‘quinas’ na fase final.

Em contraponto com a diversidades de escolhas, e quando falta apenas disputar a final, domingo, frente à anfitriã França, a seleção lusa apresenta dois totalistas, o guarda-redes Rui Patrício e o ‘capitão’ Cristiano Ronaldo.

Por seu lado, o avançado Nani só falhou 14 minutos, divididos por três jogos, e é o único, além de Rui Patrício e Ronaldo, com o pleno de jogos como titular.

Por seu lado, Pepe (510 minutos) e João Mário (442) atuaram cinco vezes no ‘onze’, enquanto William Carvalho (396), Raphael Guerreiro (390) e André Gomes (294) jogaram quatro vezes como titulares.

Com três jogos no ‘onze’, surgem seis jogadores, incluindo os defesas Cédric (330 minutos), José Fonte (330), Vieirinha (270) e Ricardo Carvalho (270). Os dois últimos cederam os seus lugares aos dois primeiros após a fase de grupos.

No meio campo, a situação foi semelhante entre João Moutinho (263 minutos), titular na primeira fase, e Adrien Silva (261), no ‘onze’ nos embates a eliminar.

Face aos problemas físicos de Raphael Guerreiro, Eliseu (201 minutos) foi titular duas vezes, enquanto Danilo Pereira (225) começou de início na estreia, mas só recuperou o lugar nos ‘quartos’, face à suspensão de William Carvalho.

Por seu lado, o ‘miúdo’ Renato Sanches arrancou com suplente, saltando do banco em três dos primeiros quatro jogos, mas ascendeu ao ‘onze’ nos dois últimos, perfilando-se com o mais jovem da história a jogar a uma final.

Ricardo Quaresma, no segundo jogo, e Bruno Alves, no último, fazendo face à ausência por lesão de Pepe, foram titulares uma vez, sendo que o extremo do Besiktas é um dos cinco jogadores que alinharam em todos os jogos, juntamente com Rui Patrício, Ronaldo, Nani e João Mário.

Em matéria de golos, Cristiano Ronaldo e Nani repartem a liderança, ambos com três golos, sendo que os marcaram todos nos mesmos dois jogos: o ‘7’ marcou dois à Islândia e um ao País de Gales e o ‘17’ um a cada, sempre em Lyon.

Os outros golos foram da autoria de Ricardo Quaresma, que selou o apuramento para os quartos de final aos 117 minutos (1-0 à Croácia), e Renato Sanches, no embate com a Polónia (5-3 nos penáltis, após 1-1 nos 120 minutos).

Em matéria de assistências, André Gomes, Cristiano Ronaldo, João Mário, Ricardo Quaresma, Nani e Raphael Guerreiro fizeram passes para golo.

No que respeita à disciplina, o médio William Carvalho foi o único que acumulou dois amarelos, o que lhe custou falhar a meia-final com o País de Gales (2-0).

Ricardo Quaresma, Pepe, Adrien Silva, Bruno Alves e Cristiano Ronaldo também foram admoestados, mas sem consequências, sendo que Portugal tem, em termos disciplinares, todos os 23 jogadores aptos para a final.