O Largo dos Restauradores, na Avenida Arriaga, recebeu ainda mais pessoas que no jogo inaugural de Portugal frente à Islândia, que também terminou empatado, mas a uma bola, num dia mais solarengo em relação a terça-feira.

Com dois pontos em duas partidas, Portugal encontra-se no terceiro lugar do Grupo F e terá que sofrer para chegar aos oitavos de final, o que não surpreende Sérgio Rocha.

"É uma coisa tipicamente portuguesa, mas vamos passar. Tenho confiança total, vai ser no último jogo, mas vamos passar", confidenciou o adepto à Agência Lusa, no final da partida, apontando o foco para o encontro decisivo, diante da Hungria, na quarta-feira.

Sérgio Rocha elogiou a prestação portuguesa apesar de achar que “faltou velocidade nas alas”, além de "finalizar as jogadas", e disse ter sido "a mesma coisa" que havia acontecido frente à Islândia.

Com uma opinião diferente, Lino Aguiar considera que o jogo não foi o mesmo, pois defendeu que Portugal não defrontou uma equipa "defensiva, totalmente fechada e a apostar na sorte em contra-ataque".

Ainda assim, classificou a exibição lusitana como um jogo "muito bem conseguido", faltando apenas uma "pontinha de sorte".

O adepto madeirense mostrou-se seguro que a seleção portuguesa vai passar à próxima fase "com cinco pontos e em primeiro lugar".

Elisabete Rosário também gostou da prestação de Portugal, que não marcou "por azar", e lamentou o dia menos bom do conterrâneo Cristiano Ronaldo pelas oportunidades desperdiçadas, sobretudo a grande penalidade em que o ‘capitão’ acertou no poste, aos 79 minutos.

No momento em que o árbitro italiano Nicola Rizzoli assinalou o castigo máximo, as centenas de adeptos presentes festejaram como se de um golo tratasse, mas as mãos no ar passaram para o topo da cabeça, com expressões incrédulas, assim que Ronaldo falhou.

O golo anulado a CR7, oito minutos depois, foi a última festa portuguesa, em que muitos ainda celebravam, mesmo depois do marcador ter voltado ao 0-0 e o som ambiente não voltou a ser o mesmo até o apito final.