O assessor médico do Euro2020 de futebol, Daniel Koch, afirmou que a realização do torneio em 11 países é “uma vantagem” na luta contra a pandemia da COVID-19, já que permite “organizar melhor a segurança dos adeptos”.

“É uma vantagem porque os 11 estádios que vão receber jogos podem organizar melhor a segurança dos adeptos, algo que é uma prioridade absoluta para UEFA e que torna a situação mais fácil de gerir. Por causa disso, o risco de perder o controlo é muito mais baixo”, afirmou Daniel Koch, em declarações divulgadas pela UEFA no seu site oficial.

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O médico suíço, que é especialista em doenças contagiosas e que em janeiro deste ano foi contratado pela UEFA para elaborar um plano para a fase final do Europeu, mostrou-se “confiante e otimista” com o possível sucesso do torneio e defendeu que fechar os estádios aos adeptos seria mais perigoso para a saúde pública.

“Fechar tudo não é a opção mais segura. Mesmo com os estádios fechados, temos visto que os adeptos não deixam de festejar e até o fazem de uma forma desorganizada. Por isso, é muito mais seguro preparar os jogos contando com a presença de adeptos nos estádios. Com este formato de competição, vamos ter nove equipas que vão jogar em casa e os seus adeptos podem assistir aos jogos sem terem de atravessar fronteiras”, explicou Koch.

O médico de 66 anos pediu ainda aos adeptos que se “divirtam, mas ao mesmo tempo sejam cautelosos e respeitem as regras”.

“As regras têm que ser respeitadas em todos os momentos. Não só nos jogos. Fora dos estádios, durante a viagens, em todos os momentos”, frisou.

O Euro2020, que foi adiado para este ano devido à pandemia de covid-19, realiza-se em 11 cidades de 11 países diferentes. Arrancou no dia 11 de junho e vai até 11 de julho.