A Seleção Nacional chegou esta quinta-feira a Budapeste, onde vai ficar o seu quartel-general neste Europeu. Na chegada, Fernando Santos falou ao Canal 11, deixando clara a sua convicção de que Portugal poderá fazer uma boa prova.

"Não sou muito de sonhar, sou mais de convicções. Claro que também sonho, mas no futebol temos de ter convicção, se não tivermos convicção, o sonho vai-se desvanecer. Acho que vimos bem preparados, a equipa está coesa, o grupo está muito unido, com muita vontade. Trabalhámos bem, vamos continuar a trabalhar aqui na Hungria e preparar o próximo jogo, que esse é o mais importante agora", começou por dizer.

"Temos mais quatro dias para trabalhar com serenidade e estou convencido de que nos vamos apresentar em boa condições com a Hungria, perante um adversário forte, como os outros que virão a seguir", acrescentou.

Como sempre, e mesmo com uma pandemia, o apoio à Seleção não faltou na chegada ao hotel na Ilha Margarida. Fernando Santos acredita que terão mais apoio do que o esperado.

"Acredito que vão estar mais portugueses do que pensávamos. Para nós é habitual, já em França foi assim, mais do que do adversário do que do nosso, mas os nossos eram melhores que os deles. Estamos preparados para dar uma alegria aos portugueses", afirmou.

Apesar de entrar no Europeu como detentores do título, Fernando Santos afirma que não existe qualquer pressão extra por isso, comparando com 2016.

"A única diferença é essa, até aí nunca tínhamos vencido um Campeonato da Europa. Agora somos detentores do título, mas não aumenta a pressão da equipa. Vamos jogo a jogo para dar uma alegria aos portugueses", notou.

Sobre uma eventual promessa de deixar de fumar se Portugal reconquistasse o título, Fernando Santos explicou a suas palavras, deixando, contudo, uma garantia.

"Eu não disse isso, muitos amigos meus mandaram-me mensagem a dizer que deixavam de fumar comigo, mas eu não disse isso. Eu respondi a uma pergunta, se para vencer o Campeonato da Europa, eu deixava de fumar e eu disse que sim e disse as duas que não deixava de fazer. Eu não faço promessas, aquilo que deixo aos portugueses é que temos uma forte convicção e uma vontade enorme de dar uma alegria aos portugueses", concluiu.