O Torrense apontou o dedo ao Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol (FPF). Numa referência ao caso Palhinha, o clube ribatejano lembrou uma situação com Carole Costa, jogadora do Benfica que foi expulsa frente ao Marítimo e acabou despenalizada com o recurso às imagens. A jogadora pôde assim defrontar o emblema de Torres Vedras.

"O Sport Clube União Torreense manifesta estranheza com a notícia hoje publicada na imprensa, relativa ao 'caso Palhinha', na qual se dá conta de uma mudança de posicionamento do CD da FPF relativamente a pedidos de despenalização. Segundo a mesma, 'a análise posterior das imagens já não é determinante (…) pelo contrário, tem maior peso a decisão que o árbitro tomou em campo e o que escreveu no relatório'", começa por ler-se no comunicado divulgado pelo clube.

"O Sport Clube União Torreense faz notar que estas mudanças de posicionamento não podem ocorrer durante uma temporada desportiva, nem promover uma dualidade na aplicação de critérios que acentue a desigualdade de tratamento entre clubes. É necessário clareza e transparência na defesa da verdade desportiva e da integridade das competições numa época extremamente difícil para os clubes e para as sociedades desportivas", finaliza o emblema ribatejano.