Quatro clubes da Grécia, entre os quais o Olympiacos, rejeitaram hoje as propostas do Governo com vista ao retomar do campeonato, suspenso após a entrada no relvado de um dirigente armado no recente jogo entre PAOK e AEK.

O incidente, ocorrido a 11 de março, levou a que o vice-ministro dos Desportos, Yiorgos Vassiliadis, suspendesse o campeonato. No jogo disputado em Salónica, Ivan Savvidis, presidente do PAOK, entrou em campo de pistola à cintura e contestou uma decisão da arbitragem.

Na quarta-feira, Yiorgos Vassiliadis apresentou um documento de compromisso aos 16 clubes do campeonato principal, pressupondo o acordo de todos para o retomar dos jogos.

Entre as medidas, a vigorar para a próxima época, estava a descida automática para as equipas envolvidas por três vezes em casos de violência, bem como a punição dos clubes cujos dirigentes façam declarações públicas de incitamento à violência. Por outro lado, os clubes serão totalmente responsáveis pela segurança dos jogos que organizem, com a polícia a ficar à margem dos estádios.

Caso todos os clubes concordassem com aquele documento, o campeonato regressava em 31 de março, mas Olympiacos, Panathinaikos, Larissa e Xanthi já tornaram pública a sua oposição. Entre os clubes que concordam estão o PAOK e o AEK.

"A adoção de uma série de compromissos pelos clubes da Super Liga, que de resto não têm condições para os aplicar, não vai contribuir para baixar a violência. O Olympiacos não pode subscrever esses compromissos, a propósito dos quais não foi convidado a dar opinião", lamenta o campeão helénico, em comunicado.

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