O treinador português Rui Vitória realçou hoje a motivação e honra por iniciar brevemente uma nova experiência, no comando técnico do Spartak Moscovo, que terminou a época passada no segundo lugar do campeonato russo de futebol.

Em declarações aos jornalistas, à margem da cerimónia de entrega da Bandeira da Ética ao programa Football Kids Fair Play (FKFP), atribuída pelo Plano Nacional de Ética no Desporto do Instituto Português do Desporto e Juventude, em Carnaxide, o técnico, de 51 anos, assumiu a expectativa de lutar por títulos na Rússia.

“É uma honra enorme estar a representar este clube. É um desafio aliciante, difícil, mas aliciante. Vamos com o objetivo de deixar a nossa marca e a nossa marca é a possibilidade de ganhar títulos. E é com muita ambição e muita vontade que vou abraçar este novo projeto”, sublinhou, notando que deve partir para a Rússia em meados de junho.

Entre os primeiros testes ao Spartak Moscovo estará a pré-eliminatória de acesso à Liga dos Campeões, na qual o Benfica, que orientou entre 2015 e 2019, é um dos potenciais adversários. Rui Vitória garantiu estar “pouco focado” sobre esse eventual reencontro e vincou que as suas atenções estão nos preparativos para esta nova etapa.

“Na realidade, podem ser tantos adversários. O importante é estarmos preparados para essa primeira eliminatória, mas nada mais. Há adversários muito fortes e temos de estar preparados para todos”, defendeu.

Apesar disso, o técnico deixou subentendida a preferência por não se cruzar com os ‘encarnados’ nessa fase: “Em todos os jogos em que o Spartak entrar, quero é ganhar e passar as fases todas que houver. Depois, se houver possibilidade de mais alguma equipa portuguesa estar nas ligas europeias, melhor. Não tem nada a ver com Spartak, nem com Benfica. Primeiro, onde eu estiver, eu ganhar. A seguir, que as equipas portuguesas estejam bem representadas na montra europeia”, acrescentou.

Sobre a temporada do clube da Luz, o antigo técnico do Benfica rejeitou alongar-se em comentários por considerar que “as pessoas que lá estão têm capacidade mais do que suficiente para fazer essas análises” e que a sua visão “não tem importância” no atual contexto.

Já sobre um regresso no futuro a Portugal, descreveu-se como “um treinador do mundo”, mas permanentemente atento ao seu país.

“São experiências que um treinador tem de viver, mas, depois, é evidente que trabalhar para o meu país é sempre algo que eu penso e se regressar a Portugal, é porque as coisas têm de ser assim. Mas agora tenho este contrato e estou muito motivado para o cumprir, muito motivado para começar este novo projeto e é aí que está o meu foco total”, finalizou.

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