A seleção italiana de futebol homenageou hoje as 43 vítimas mortais do desastre da queda da ponte Morandi, a 14 de agosto, em Génova, cidade onde quarta-feira disputa um jogo particular com a Ucrânia.

O selecionador Roberto Mancini, que viveu 15 anos em Génova na sequência da sua larga carreira de futebolista ao serviço da Sampdoria, encabeçou a comitiva que cumpriu um minuto de silencio e deixou uma coroa de flores no local do desabamento.

A comoção marcou a visita, igualmente mais emotiva para Domenico Criscito, jogador do Génova, e Gianluca Caprari, da Sampdoria, que residem atualmente na capital da Ligúria.

Segundo informou a federação de futebol italiana (FICG), a seleção deslocou-se posteriormente ao estádio Marassi, local do encontro com a Ucrânia, encontrando-se com mais de 100 pessoas envolvidas na tragédia e que perderam as suas casas: entre elas, nove crianças que ficaram órfãs e a quem a FICG ofereceu bolsas de estudo para os próximos três anos.

Quarta-feira, os jogadores subirão ao relvado com uma t-shirt estampada com a frase “Génova no Coração”, sendo que o encontro com os ucranianos será interrompido ao minuto 43 – o número de vítimas mortais – para que os futebolistas e os adeptos se unam num aplauso de homenagem.

Estas iniciativas juntam-se a uma série de outras da federação, como o facto de ter adiado os jogos das duas equipas genovesas face ao luto.

A Sampdoria também realizou em setembro um jogo amigável para angariar fundos para as famílias que sofreram com a catástrofe.

A escuderia Ferrari, da Fórmula 1, manifestou igualmente o seu pesar ao competir no Grande Prémio da Bélgica de 26 de agosto com uma imagem estilizada da ponte Morandi impressa nos monolugares.

A Itália é adversária de Portugal no Grupo 3 da Liga A da Liga das Nações, tendo perdido por 1-0 na Luz, a 10 de setembro, por culpa de um golo de André Silva.