A ideia da criação de uma Superliga Europeia de Clubes tem dado que falar nos últimos dias, desde que o agora presidente cessante do Barcelona, Josep Maria Bartomeu, revelou a intenção do clube catalão em integrar tal projeto. Muitas têm sido, porém, as vozes críticas. A mais recente é a do treinador francês Arsène Wenger, que crê que a criação dessa Superliga ditaria o fim da Premier League face aos restantes campeonatos europeus.

"A Premier League tem uma superioridade sobre o resto e as outras Ligas tentam destruir essa vantagem. Para eles, o melhor que poderia acontecer era criar uma Liga Europeia. Mas isso só irá acontecer se eles conseguirem o acordo com os grandes clubes ingleses", sublinhou o antigo treinador do Arsenal em declarações ao 'The Guardian'.

Por outro lado, Wenger acredita que os principais beneficiados caso a ideia vá avante serão os proprietários dos grandes clubes. "Estamos num período de proprietários que são investidores. O primeiro objetivo deles é ganhar mais dinheiro. E a Superliga Europeia é uma forma de o conseguirem", acrescentou o técnico de 71 anos.

A ideia desta Superliga Europeia passa por criar uma nova prova na Europa com 18 equipas dos cinco principais campeonatos (Inglaterra, Alemanha, Espanha, Itália e França), prova essa que arrancaria em setembro de 2022.

De acordo com o jornal 'As', o modelo a ser utilizado será igual ao da NBA, com jogos em casa e fora e um playoff final, num local a designar, onde se definirá o campeão.

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