Grande jogo no Emirates Stadium, com Arsenal e Barcelona a mostrarem porque este era um dos jogos mais esperados dos oitavos-de-final da Liga dos Campeões. Um golo de David Villa adiantou os campeões espanhóis na primeira parte, mas os gunners não se intimidaram e graças a uma grande segunda parte conseguiram a reviravolta (2-1) e partem em vantagem para a segunda mão em Camp Nou.

O jogo começou em ritmo elevado e desde logo o Arsenal mostrou que não estava amedrontado pelo badalado poderio da equipa de Pep Guardiola.

No entanto, a partir do primeiro quarto de hora o Barça tomou conta das operações e Messi desperdiçou a primeira ocasião de golo, depois de Villa o ter colocado cara a cara com Szczesnsy. O guardião tapou bem a baliza londrina e o argentino atirou a rasar o poste esquerdo.

O Barcelona empurrava por esta altura o Arsenal para o sufoco perto da sua área e aos 26’ Villa abriu o marcador, trocando de posição com Lionel Messi. O argentino descobriu o avançado no meio dos centrais dos gunners e o espanhol não se fez rogado e abriu o marcador.

O segundo tempo trouxe um Arsenal transfigurado, com mais posse de bola e maior disponibilidade no ataque, com destaque para a velocidade de Walcott e a visão de jogo de Cesc Fabregas.

Apostando num futebol apoiado, o Arsenal viu os dividendos chegarem perto do fim e já com o ‘revolucionário’ Arshavin em campo: aos 78’, Van Persie deu a primeira machadada no Barça. O avançado recebeu encostado à linha final e enganou Valdés com um remate que apanhou desprevenido o guardião espanhol, que já esperava um cruzamento e viu a bola entrar junto do poste mais próximo.

O Arsenal confirmava uma segunda parte de grande nível e Arshavin reforçou essa condição com a “cambalhota” no marcador. Nasri é desmarcado pela direita do ataque londrino, esperou pelas soluções na área e encontrou o russo com um passe atrasado, que bem no centro da área espanhola bateu sem apelo nem agravo um estático Valdés.

A vitória do Arsenal por 2-1 adquire contornos históricos, uma vez que a equipa de Wenger nunca havia vencido o Barcelona para a Champions, e dá aos gunners a possibilidade de se deslocar a Camp Nou para a segunda mão em vantagem na eliminatória.

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