Na antevisão da partida frente à Juventus, Rúben Amorim abordou a irregularidade que tem marcado a equipa esta temporada, sobretudo a nível interno.

"São jogos e competições diferentes. A oscilação não é tão grande como no início. Os resultados sim. Quando nos aproximamos do segundo lugar, empatámos, num jogo. A culpa foi minha de termos oscilado tanto no início. Entrámos em velocidade de cruzeiro. À terceira jornada, tínhamos cinco pontos perdidos. Depois, foi muito complicado recuperar. O início teve um impacto forte. Em momentos chave, não fomos tão eficazes. Temos feito uma boa Liga Europa e estamos prontos", disse o técnico.

Sobre o que esperar da Juventus: "Em relação à Juventus, espero um 3-5-2. O Allegri disse que controlaram melhor com três médios. Pode ser bluff, mas tenho dúvidas. As características mudam. Fomos ver todos os jogos, que tipo de movimentos fazem. Poderá não ser Pogba, poderá ser Faggioli. A forma não muda muito. A construção é sempre feita a quatro. Não vamos ser surpreendidos. São recheados de bons valores."

Falta de eficácia: "Sobre a nossa eficácia. Temos de ser eficazes na frente e atrás. Fala-se muito das oportunidades. Não se fala tanto na eficácia defensiva. O Arouca fez dois remates à baliza. A bola era nossa e marcaram."

Dificuldades esperadas frente à Juventus: "Os jogadores têm plena noção da dificuldade. A Juventus tem a capacidade de pressionar, mas podem baixar o bloco. Do outro lado está o Di María, o Vlahovic. Os jogadores da Juventus sabem que não têm feito um campeonato muito bom. E eles sabem que não vai ser fácil, pelo contrário, sabem que vai ser difícil. A forma como festejaram a vitória é o sentimento que eles têm de saber que são muito bons em vantagem."