Já com o apuramento para os oitavos-de-final praticamente consumado para os dois lados  – para o Brasil este jogo serve só mesmo para saber se passa em primeiro ou em segundo lugar do grupo – as duas equipas entraram em campo apostadas em não desperdiçar energias para a próxima fase, mas as investidas de Felipe Melo e consequente resposta dos atletas portugueses deram sal e pimenta a uma primeira parte algo “xoxa” no que toca a futebol.

Aos 5’ Dani Alves conseguiu o primeiro remate do jogo, depois de Portugal ter aberto uma autêntica auto-estrada no corredor central. O jogador do Barcelona não se fez rogado, mas o remate saiu ao lado da baliza defendida por Eduardo.

O Brasil tentava explorar algumas brechas nas costas da defesa portuguesa, mas depois dos dez minutos uma boa iniciativa de Coentrão pela esquerda deu o mote à equipa portuguesa. O lance acabou sem sinais de perigo mas momentos mais tarde o lateral esquerdo voltou a fazer estragos: entregou em Duda e, de primeira, Tiago rematou à entrada da área, com a bola a sair ao lado da baliza de Júlio César.

Foi preciso esperar quase um quarto de hora para ver novamente um lance digno de registo e desta feita mais a sério, com Nilmar a obrigar Eduardo a defesa apertada e a desviar para o poste uma bola que tinha o selo de golo.

Na sequência do lance, Portugal podia ter aproveitado a vantagem numérica para chegar à liderança, mas Tiago caiu na área e a única coisa que conseguiu foi um amarelo por simulação.

O jogo ficou então mais ríspido e a agressividade passou a dominar. Felipe Melo passou a preocupar-se pouco em jogar futebol e no confronto com Pepe há a registar um amarelo para cada. Quem não gostou foi Dunga, que já mandou o brasileiro para o balneário.

À beira dos 40’, foi a vez de Luís Fabiano mostrar serviço e na resposta a um cruzamento da direita atira a roçar o poste da baliza portuguesa.