Os especialistas mundiais no mercado de futebolistas consideram que o Mundial2010 da África do Sul não perturbará o mercado de transferências, mas que este terá um “efeito retardador” até final do verão.

“Este não vai ser o Mundial que vai revelar um pouco mais um Ronaldo ou um Messi”, disse o ex-director desportivo Claude Le Roy, explicando que os efeitos serão em jogadores de nível inferior, que podem confirmar qualidades ou decepcionar.

Na opinião de Le Roy, a África do Sul será, de facto, um lugar que poderá trazer alguns anónimos à ribalta.

“Pode criar o segundo mercado. Há grandes jogadores de campeonatos pequenos, que não serão mais do que pequenos jogadores em campeonatos grandes. Não tem nada a ver com a qualidade intrínseca, mas com confiança”, disse.

O empresário Franck Belhassen diz que os grandes futebolistas “já estão caçados” e que nenhum “inglês ou brasileiro é acessível. É por isso que o interesse prioritário vai para as categorias jovens”.

“Em 1997, durante a final Gana-Brasil do Mundial de sub-17 eu já tinha os relatórios possíveis. Se eu for à África do Sul é para me divertir”, disse também o empresário Ranko Stojic.

Por seu turno, o economista Didier Primault defende também que o Mundial “não impulsiona o mercado”, mas que “pontua o ritmo” e não o número de transacções, tendo um impacto marginal no defeso.

O antigo seleccionador Aimé Jacquet, campeão mundial em 1998, revelou que fez questão antes do Mundial que consagrou a França de ter os assuntos de transferências na selecção gaulesa resolvidos, referindo que os jogadores podem ficar desestabilizados com situações indefinidas.

O economista Primault vai mais longe e diz que o mercado europeu está de certa forma saturado e admite que a América do Sul, em especial o Uruguai, pode ser um nicho emergente.

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