Contrastando com esta recepção, a chegada ao Rio de Janeiro, Júlio César e o defesa central Juan foram fortemente aplaudidos. O guarda-redes do Inter de Milão foi visto a chorar abraçado à mãe.

Aparentemente nervoso, Felipe Melo foi o único jogador a ser insultado por alguns adeptos, que lhe gritavam “vai para casa”, enquanto o médio da Juventus acelerou o passo até ao automóvel do pai e abandonou o aeroporto.

Melo marcou um golo na própria baliza, que posteriormente foi atribuído a Wesley Sneijder, e foi expulso na derrota do Brasil, por 2-1, frente à Holanda.

Além deste jogadores, também Thiago Silva, Kléberson, Gilberto e o treinador adjunto Jorginho ficaram no aeroporto António Carlos Jobim, onde o avião aterrou cerca de uma hora antes do previsto.

O mesmo avião seguiu depois para São Paulo, onde outros jogadores seguiram para outras ligações, enquanto o seleccionador Carlos Dunga e o defesa central Lúcio seguiram num voo para Porto Alegre.

Cerca de duas centenas de adeptos juntaram-se no aeroporto paulista de Cumbica, mas Kaká, Robinho e Luis Fabiano, entre outros, não chegaram a ser vistos. A única excepção foi o chefe da comitiva, o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, que passou pela porta principal de desembarque.