O jogo tem o rótulo de decisivo e Carlos Queiroz ‘puxou’ de quatro novos ‘ases’ face ao primeiro jogo: saíram Paulo Ferreira, Deco, Danny e Liedson, entrando Miguel, Tiago, Simão e Hugo Almeida. Um onze sem jogadores naturalizados, algo quase inédito nos últimos anos. As trocas tiveram um efeito positivo sobre os Navegadores, que acertaram a trajectória neste Mundial e entraram muito bem no desafio.

Ronaldo ainda não abriu o ‘frasco do ketchup dos golos’, mas tentou logo aos dois minutos, para boa defesa de Ri Myong Guk. E se a melhor defesa é o ataque, Ricardo Carvalho ensaiou essa estratégia aos 4’, atirando por cima, e dois minutos volvidos seria o poste a evitar o golo de cabeça do central.

Depois de uma boa estreia contra o Brasil, a Coreia do Norte tentou contra-atacar com as suas armas: velocidade e transições rápidas para baralhar a defensiva lusa. Cha Jong Hyok fez o primeiro remate, inspirando os colegas para uma breve reacção, onde se contaram várias ameaças à baliza de Eduardo.

Todavia, a hegemonia era de Portugal e foram necessários 29 minutos para abater o muro norte-coreano.  A selecção chegou ao Mundial com um golo de Meireles no Play-off na Bósnia e foi pelo médio do FC Porto que Portugal se estreou a marcar neste Campeonato do Mundo. Tiago fez uma desmarcação perfeita entre os defesas e Meireles rompeu a muralha norte-coreana, assinando friamente o 1-0. O mais difícil estava feito.

Aos 34’, Raul Meireles quase repetia a receita, mas a bola sai ao lado e perdeu-se assim uma boa oportunidade para alargar a vantagem.

Em bom ritmo e com uma atitude confiante e autoritária, a selecção chegou ao intervalo em vantagem. Resta acertar as coordenadas dos golos para a segunda parte.