“Se não ganhámos à Nova Zelândia foi por culpa nossa. Uma vez mais o adversário marcou na primeira oportunidade. Nós controlámos o jogo, mas não conseguimos vencer”, afirmou Lippi.

O seleccionador transalpino desdramatizou, no entanto, um possível afastamento da Itália na fase de grupos: “Não conseguimos os três pontos frente à Nova Zelândia, mas não se passa nada. Frente à Eslováquia é outro jogo e aí jogamos todas as possibilidades. Se ganharmos estamos nos ‘oitavos’, se não formos capazes vamos para casa”.

Do lado da Nova Zelândia, o seleccionador Ricki Herbert considerou que o empate, num jogo em que a sua equipa esteve a ganhar, “deve orgulhar os quatro milhões de habitantes da Nova Zelândia”.

Herbert afirmou que agora o objectivo real é tentar vencer o Paraguai, no jogo da última jornada, e mostrar que o valor de uma equipa que “muitos achavam que não tinha lugar no Mundial”.

O técnico disse ainda que o jogo esteve marcado por decisões estranhas de arbitragem, nomeadamente na grande penalidade que acabou por permitir o empate dos italianos.

Italianos e neozelandeses somam agora dois pontos, menos dois que o Paraguai, que hoje se impôs à Eslováquia.

A 24 de Junho, os italianos defrontam a Eslováquia, enquanto a Nova Zelândia mede forças com o Paraguai, líder, na terceira e decisiva jornada do grupo F.