Valcké disse, em Joanesburgo, que ele próprio e o director executivo do Comité Organizador Local (COL), Danny Jordaan, ficaram “profundamente tristes” por ver tantos adeptos que passaram a noite de quinta-feira no exterior de balcões do banco oficial do Mundial 2010 sem conseguirem, hoje, os tão ansiados ingressos.

A FIFA colocou hoje à venda os últimos 160 mil ingressos para o torneio, mas o First National Bank (FNB), que os vende ao público, não conseguiu acesso ao servidor oficial da FIFA, Match AG até pelo menos ao fim da manhã.

Apesar das garantias dadas por Valcké, de que a FIFA exigiu de imediato explicações à MATCH AG sobre o “crash” do sistema informático, milhares de compradores manifestaram-se desiludidos e descrentes, depois de, em muitos casos, terem desperdiçado folgas dos seus empregos para passarem uma noite e um dia em vão em longas filas.

Thabo Misike, empregado numa empresa de segurança residente no sul de Joanesburgo, que desde ontem à noite esperava por bilhetes no balcão do FNB no centro comercial Southgate, confessou “estar a perder a fé na FIFA”.

“Já o mês passado quando colocaram à venda nova série de bilhetes, o meu irmão passou 14 horas num banco para obter 3 bilhetes, e hoje ao fim do mesmo tempo eu ainda não consegui comprar nenhum porque aqui no banco me dizem que o sistema caíu”, confessou à Lusa um desanimado Misike.

Um pouco por toda a cidade de Joanesburgo, adeptos mantêm-se nas filas, na sua maioria em centros comerciais onde os bancos possuem a maiorias dos balcões, aguardando que o sistema informático da FIFA volte a funcionar.

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