Depois de dois empates a zeros com a Costa do Marfim e com a Coreia do Norte, o conjunto português, representado por alunos da Escola Portuguesa de Macau com menos de 12 anos, voltou a empatar, também a zeros, com o Brasil, apesar de ter atirado uma bola à trave num dos vários ataques que protagonizou, como contou, via telefone, o cônsul português, Manuel Carvalho.

Com o empate frente ao Brasil, Portugal terminou a sua participação no torneio no terceiro lugar do grupo com um total de três pontos, contra sete pontos da escola que representa o Brasil – duas vitórias e um empate - e quatro pontos – uma vitória e um empate - dos pequenos que representam a Costa do Marfim.

No final do encontro com a formação brasileira, Manuel Carvalho disse à agência Lusa que apesar da “excelente defesa e do razoável ataque”, a equipa nacional não conseguiu a passagem à fase seguinte, mas a deslocação a Hong Kong “valeu a pena pela participação e para mostrar a Escola Portuguesa que tem várias capacidades, incluindo a de promover o futebol”.

“Os nossos jogadores estavam um bocado desapontados, mas foi importante estar presente e participar porque o resto é futebol”, disse.

Organizado pelo consulado da África do Sul em Hong Kong, o mundialito, disputado nos campos de jogos do King’s Park por jogadores com idade inferior a 12 anos da maioria dos países participantes no mundial 2010 vai preencher o dia de domingo na antiga colónia britânica.

O período da tarde está dedicado aos jogos a eliminar até à final prevista para as 16:20 locais.

Todas as equipas, mesmo as eliminadas na fase de grupos, terão direito a medalha de participação e cerimónias para atribuir os troféus.

Orientada pelo professor Renato Marques, a selecção nacional foi vestida a rigor com equipamentos fornecidos pelo Jornal Tribuna de Macau e teve o apoio de alguns fãs como o cônsul geral de Portugal em Macau que acompanhou a campanha lusitana na antiga colónia britânica.