O leiriense Olegário Benquerença, que terá como companhia os auxiliares Bertino Miranda e José Cardinal, volta a colocar o país na elite da arbitragem internacional, depois da ausência no Alemanha2006: Vítor Pereira tinha estado no França1998 e no Coreia do Sul/Japão2002.

O primeiro mundial em África resultou também numa pequena revolução na arbitragem, com um aumento de 22 para 30 elementos a dirigir as partidas, sendo que todas as associações de futebol reforçaram a sua representação.

Assim sendo, a Europa passou de nove para 10 elementos, América do Sul de cinco para seis, África e Ásia duplicaram de dois para quatro e a Oceânia de um para dois, enquanto a América do Norte, Central e Caraíbas passou de três para quatro.

Dos 22 árbitros no Alemanha2006 apenas oito repetem presença na África do Sul, nomeadamente o italiano Roberto Rosetti, o suíço Massimo Busacca, o belga Frank de Bleeckere e os mexicanos Benito Archundia e Maro Rodriguez.

O brasileiro Carlos Simon, já no terceiro mundial, o uruguaio Jorge Larrionda, o paraguaio Carlos Amarilla e o colombiano Óscar Ruiz completam o lote de repetentes.

Portugal poderá reencontrar cinco árbitros que dirigiram os seus desafios no apuramento: o italiano Roberto Rosetti (empate 0-0 na Suécia e triunfo 1-0 na Bósnia-Herzegovina, no "play-off"), o belga Frank de Bleeckere (0-0 com Suécia, no Porto), o suíço Massimo Busacca (1-1 na Dinamarca) o francês Stéphane Lannoy (1-0 na Hungria) e o inglês Howard Webb (derrota por 2-3 com Dinamarca, em Lisboa).

Aos europeus faltam alguns nomes de peso, como as do alemão Markus Merk (dirigiu a final do Euro2004 Portugal-Grécia), do inglês Graham Poll, do espanhol Medina Cantalejo ou do eslovaco Lubos Michel, que abandonou em 2008 devido a "problemas pessoais e de saúde".

O consagrado uruguaio Jorge Larrionda já por quatro vezes ajuizou desafios com lusos: em 2004, o FC Porto venceu o Once Caldas na Taça Intercontinental, no Japão, mas no mundial de 2006 Portugal perdeu com a França na meia-final (1-0), depois de ter vencido Angola pelo mesmo resultado, também com este "juiz".

Larrionda dirigiu ainda o último particular Brasil-Portugal, em que os lusos, que reencontram os "canarinhos" no mundial, foram goleados por 6-2.

Apesar de todos os países desejarem estar representados na maior prova do futebol mundial, apenas 28 conseguiram ter um árbitro convocado: a surpresa surge com o facto de haver dois com uma dupla em prova.

Se os mexicanos Benito Archundia e Maro Rodriguez já não surpreendem - ambos convocados em 2006 - já a chamada dos neozelandeses Michael Hester e Peter O'Leary constituiu forte surpresa, até pela pouca expressão internacional do futebol do país.

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