Para o chefe de Estado da África do Sul, que falava numa conferência destinada a investidores, o país vai ter “bons retornos” dos 33 mil milhões de rands (4,3 mil milhões de euros), investidos em infra-estruturas de transportes, telecomunicações e estádios.

De acordo com Jacob Zuma, cerca de 66 mil pessoas conseguiram emprego na fase de construção das infra-estruturas, enquanto as forças de segurança acabaram por receber mais 40 mil polícias.

“O mundo olha agora para este país de uma forma diferente”, disse o presidente, acrescentando: “Viram a precisão quando se trata de planeamento e organização logística. Viram a eficiência em matéria de segurança e infra-estruturas. Basicamente, o planeamento de longo prazo está a colher os seus frutos e nós estamos felizes”.

Para Zuma, a África do Sul deve ser encarada como “um centro localizado entre os mercados emergentes da Europa Central e América do Sul e os países recém industrializados do Sudeste Asiático e do Extremo Oriente”.

Christopher Hart, economista chefe da Investment Solutions e um dos oradores do seminário sobre investimento estrangeiro, disse não acreditar que o evento, em si, seja financeiramente rentável, mas acredita que a imagem positiva que a África do Sul transmitiu interna e externamente “não tem preço”.

“Este foi um evento muito importante para a imagem de mudança da África do Sul. O torneio tem sido bem sucedido, contra muitas expectativas... As pessoas viram e viveram um sucesso. No futuro, o país é susceptível de atrair mais investimento estrangeiro, embora o governo tenha de manter as normas estabelecidas para o Mundial, especialmente em matéria de segurança”, concluiu.