A selecção nacional parte hoje para a África do Sul rumo ao Mundial de futebol que aí se realiza. Antes da partida da equipa das quinas, o seleccionador nacional, Carlos Queiroz, fez um balanço de toda a preparação que tem sido feita até então.

“Se quando tomei a decisão de trazer estes 23 jogadores tinha toda a confiança de que era o grupo de trabalho certo e que se completava bem, hoje essa cofiança elevou-se a um patamar diferente. Temos um grupo sólido e unido e que tem trabalhado com intensidade e com enorme respeito uns pelos outros”, sublinhou o técnico nacional.

Agora segue-se a partida para a África do Sul, um país que se encontra com um clima bem mais frio do que aquele que se sente, neste momento, em Portugal.
Carlos Queiroz revela que tudo está programado para que a adaptação seja rápida e eficaz: “Nós pensamos que ao fim de três, quatro dias os jogadores estarão adaptados. Como passamos de um clima quente para frio, a adaptação será mais fácil. No dia nove estaremos completamente recuperados e adaptados”.

Em termos técnicos, a preocupação também é outra: “Agora é tempo de iniciarmos uma etapa completamente diferente que é a preparação e a melhoria de todos os detalhes da constituição da equipa e a análise do nosso adversário em função das informações que estamos a receber diariamente".

O primeiro adversário de Portugal no Mundial de futebol é precisamente a Costa do Marfim. A selecção africana não sabe, neste momento, se poderá contar com o seu melhor jogador: Didier Drogba.

Apesar desse facto, Carlos Queiroz afirma que isso não o preocupa: “Quando grandes jogadores estão fora do grande espectáculo do futebol mundial é sempre uma pena. Mas a minha preocupação é estabelecer aquilo que nós vamos fazer”.

A selecção nacional segue esta noite viagem para África do Sul.