A Volta a Trás-os-Montes em bicicleta sempre se vai realizar no próximo fim-de-semana, depois de um “entendimento” entre a organização da prova e a GNR, cujo orçamento de patrulhamento chegou a por a prova em risco.

Depois de um ano de interregno, o Boavista Ciclismo Clube (BCC) associou-se à Associação de Ciclismo de Vila Real (ACVR) para retomar a organização da Volta a Trás-os-Montes, que vai decorrer nos concelhos de Vila Real e de Santa Marta de Penaguião.

O presidente do BCC, José Santos, referiu que o evento tem uma verba disponível de 19 000 euros e que, por isso, o orçamento proposto pela GNR para o patrulhamento da prova com 130 agentes, de 9090 euros, poderia “inviabilizar” a realização da volta transmontana na data prevista.

Entretanto, segundo disse hoje o responsável à Agência Lusa, a organização e a GNR chegaram “a um entendimento”, que ajudou a “ultrapassar” as dificuldades.

Sem querer avançar com pormenores, José Santos referiu que houve “boa vontade” por parte daquela força policial, pelo que a prova “vai decorrer nos moldes previstos”.

Com apenas dois dias previstos, a Volta a Trás-os-Montes tem cerca de 90 ciclistas inscritos, divididos por cinco equipas profissionais e oito sub-23.

A prova arranca em Vila Real, numa primeira etapa que termina 138 quilómetros depois na freguesia de Vila Cova, nas abas da serra do Marão.

No segundo dia, o contra relógio em Santa Marta de Penaguião vai ter 5,8 quilómetros e, durante a tarde, a etapa final entre esta vila e a cidade de Vila Real vai ter 70,6 quilómetros.