Fucile, um dos jogadores do Uruguai que joga em Portugal (FC Porto) assumiu que “foi um inferno até ao último minuto, tinha caído tudo e foi impressionante ressuscitar de repente dessa maneira e ganhar”.

Gyan falhou o penalti cometido por Suarez, em cima da linha de golo, e arrastou a decisão da eliminatória para as grandes penalidades. No final, o Gana falha dois e empurra o Uruguai para o jogo com a Holanda.

Fucile fica de fora desse encontro, por acumulação de amarelos, mas garantiu aos jornalistas portugueses , que “os jogadores que vão entrar por nós vão fazer o melhor para atingir o objectivo que é chegar à final”. Além disso, acrescenta, “na final voltarei, Fucile volta sempre, não se esqueçam”.

Sobre o encontro das meias-finais, o jogador do FC Porto mostra confiança mas cautela. “Vamos jogo a jogo, chegámos às meias-finais, que era o nosso objectivo, e tenho muita fé, creio que a equipa tem talento para chegar à final e atingir o principal objectivo”.

Sobre o lance do penalti, que podia ter deitado tudo a perder para o Uruguai no último minuto do prolongamento, Fucile descreve a falta como “muito inteligente”.

“O Suarez tira a bola com a mão, era a última hipótese que tínhamos porque simplesmente acabava o jogo, faziam um golo e acabava o jogo, não tínhamos tempo para mais nada. Foi inteligente”, disse Fucile.

No lance, em cima da linha de golo, o jogador do FC Porto garante que se a bola fosse na sua direcção “tentaria tirá-la com a cara, com a cabeça ou com a mão, mas foi para o lado do Suarez”.

Sobre a sua prestação no Mundial, e o futuro no FC Porto, Fucile salienta a importância desta vitória porque, afirma, “há muitas pessoas que gostam de mim querem o melhor para mim. Penso que me está a correr tudo bem, estamos entre os quatro melhores do mundo e o Porto tem de se sentir orgulhoso como eu também me sinto do porto. Agora há que seguir em frente e ver o que sucede”.