As autoridades brasileiras vão impedir a entrada no país de adeptos violentos que queiram assistir ao Mundial de Futebol, que se realiza no Brasil dentro de um mês, divulgou hoje o Ministério do Desporto brasileiro.
As polícias de outros países, como a da Argentina e Inglaterra, estão a enviar listas com nomes de adeptos “com histórico de violência” e antecedentes criminais, segundo um comunicado do ministério brasileiro enviado à agência espanhola EFE.
Os adeptos que aparecem nestas listas serão parados nas fronteiras, impedidos de entrar no Brasil e mandados de volta para os respetivos países, segundo o comunicado.
Os adeptos violentos que conseguirem superar este filtro e entrarem no Brasil poderão ser identificados pela polícia dos seus respetivos países que estão a ajudar os brasileiros.
O ministro do Desporto brasileiro, Aldo Rabelo, afirmou hoje, numa entrevista ao grupo de comunicação O Estado de São Paulo, que se os adeptos violentos argentinos conseguirem entrar no país “serão identificados e mandados de volta” ao seu país.
Cada um dos 32 países que jogarão no Mundial enviará sete polícias para participarem diretamente no dispositivo de segurança e estarão destacados no Centro de Cooperação Policial Internacional (CCPI), em Brasília.
Outras equipas de polícias, devidamente fardadas, acompanharão os deslocamentos de suas respetivas seleções e estarão presentes nos locais de concentração dos adeptos, com o objetivo de identificar os que têm antecedentes criminais e evitar possíveis episódios violentos.