O treinador português Carlos Queiroz, selecionador de futebol do Irão, quer fazer história ao comando da seleção asiática e conquistar pela primeira vez a qualificação para a segunda fase de um Campeonato do Mundo, no Brasil, em 2014.
“O Irão nunca atingiu a segunda fase de um Mundial, por isso a nossa missão é fazer tudo ao nosso alcance para o concretizar”, observou Carlos Queiroz, em entrevista publicada hoje no sítio oficial da FIFA na Internet.
O treinador advertiu que o Irão, que ficou integrado no Grupo F da fase final, em conjunto com as seleções da Argentina, Bósnia-Herzegovina e Nigéria, não se deslocará ao Brasil em “férias”, nem para ser “saco de pancada”.
“Sei que, antes do sorteio final, havia 31 equipas que queriam o Irão no seu grupo. O nosso objetivo agora é fazer com que se arrependam de o terem desejado”, avisou Carlos Queiroz, o primeiro treinador português a marcar presença numa segunda edição do Campeonato do Mundo.
O atual selecionador do Irão orientou a seleção portuguesa no Mundial de 2010, realizado na África do Sul, no qual a equipa lusa foi eliminada nos oitavos de final pela Espanha, que se viria a sagrar campeã, ao vencer na final a Holanda.
“Demos o nosso melhor e Portugal saiu de cabeça erguida, apesar de não termos chegado tão longe quanto pretendíamos. Quando se defrontam adversários como a Espanha, o Brasil ou a Alemanha, alguém tem de ir para casa”, lamentou.
Carlos Queiroz qualificou de “o período mais significativo” da sua carreira o tempo que passou no Manchester United, como adjunto do treinador escocês Alex Ferguson, com quem diz ter aprendido “muitas valiosas lições”.