Dezenas de trabalhadores do setor público do Brasil manifestaram-se esta terça-feira durante a visita do secretário-geral da FIFA, Jerome Valcke, à cidade de Cuibá, que acolherá alguns jogos do Mundial2014 de futebol, reclamando melhorias salariais.

Os manifestantes, que incluíam professores e funcionários dos correios, apoiados por estudantes, invadiram o terreno de jogo do estádio Arena Pantanal, um dos 12 recintos da competição do próximo ano, contestaram a presença da FIFA, além dos protestos por melhores condições de vida.

A cadeia de televisão Globo mostrou imagens de um grupo de cerca de 50 manifestantes perto de Jerome Valcke, durante a sua última visita antes de se encontrar com a organização do Mundial 2014, no Rio de Janeiro, na quinta-feira.

O dirigente do organismo que superintende o futebol no planeta foi confrontado, no estádio, com cartazes onde se lia “FIFA regressa a casa” e “Menos Copa, mais educação".

Em reação aos protestos, Valcke, que estava acompanhado por Aldo Rebelo, ministro dos Desporto, e pelos antigos futebolistas Bebeto e Ronaldo, disse aos repórteres que as pessoas têm direito democrático a expressar-se.

O estádio de Cuibá, orçado em 180,5 milhões de euros, encontra-se 85 por cento concluído e receberá quatro partidas do Mundial 2014.