Os Estados Unidos são um país pouco “dado” ao futebol, mas, em matéria de assistências, nenhuma edição teve mais espetadores do que a norte-americana, em 1994, com mais de 3,5 milhões nas bancadas.
No total, os 52 encontros da 15.ª edição da prova foram vistos ao vivo por exatamente 3,587.538 espetadores, um total que as derradeiras quatro edições não conseguiram bater, mesmo com a realização de mais 12 jogos (64).
Em termos de média por encontro, a prova norte-americana também reina, com 68.991, isto apesar do jogo mais visto nos Estados Unidos figurar apenas no 25.º posto da lista das maiores assistências em encontros do Mundial.
Os 94.194 espetadores da final entre Brasil e Itália, decidida na “lotaria”, no Rose Bowl, em Los Angeles, constituem o recorde da prova norte-americana, que tem, logo atrás, com 93.869, dois jogos da formação da casa, com Colômbia e Roménia.
No que respeita ao total, o segundo lugar do “ranking” é ocupado pela edição de 2006, com 3,359.439 nas bancadas dos estádios da Alemanha, à média de 52.491 por encontro.
O último Mundial, realizado em 2010 na África do Sul, também ultrapassou os três milhões de espetadores (3,178,856), à média de 49.670 por jogo, figurando no derradeiro lugar do pódio.
Em termos de média, o segundo lugar é o da “longínqua” edição realizada no Brasil, em 1950, com 60.733 adeptos por jogo, para um total de um milhão e 337 mil espetadores, já que só se realizaram 22 embates.
A edição de 2006 tem a segunda melhor média, seguida pelo primeiro mundial mexicano (1970), com 52.312. A competição de 1966, realizada em Inglaterra, também supera a meia centena – foram 50.459 por encontro.
Quanto aos jogos com maior assistência, o “top 18” é preenchido em exclusivo com dois estádios, o Maracanã, no Rio de Janeiro, com os quatro primeiros, e o Azteca, com os restantes 14, 13 dos quais acima dos 100.000, divididos por 1970 e 1986.
O jogo mais visto foi o que decidiu o Mundial de 1950, sem ser uma final, entre o anfitrião Brasil e o Uruguai, a 16 de julho. Os “canarinhos” estavam a um empate do título e estiveram a vencer, mas perderam por 2-1, perante 173.850 espetadores.
Os restantes embates do “top 4” também envolveram o Brasil, em vitórias face à Espanha (6-1, perante 152.772), à Jugoslávia (2-0, perante 142.429) e à Suécia (7-1, perante 138.886).
Os primeiros embates fora do Brasil na lista dos mais vistos “in loco” foram o México-Paraguai (1-1), da fase de grupos de 1986, e a final da mesma edição, entre Argentina e RFA (3-2), ambos com 114.600 espetadores nas bancadas do Azteca.
No “top 17”, nas assistências acima da “centena”, destaque para o facto de sete envolverem o México e de, em nenhum desses jogos, os anfitriões terem perdido (cinco vitórias e dois empates).
O jogo entre a anfitriã Inglaterra e a França (2-0), da terceira jornada da fase de grupos da edição de 1966, é o primeiro, fora do Maracanã ou do Azteca, a surgir do “ranking”, na 19.ª posição, com 98.270 espetadores.
Quanto ao primeiro encontro com a seleção lusa a entrar na lista, aparece no 24.º posto, com 94.493 espetadores: a 26 de julho de 1966, nas meias-finais, Eusébio saiu a chorar de Wembley, após o desaire por 2-1 face à anfitriã Inglaterra.
Ainda nos primeiros 40, mais precisamente no 39.º, com 87.696, segue o jogo que deu a Portugal a sua melhor classificação de sempre, o terceiro lugar de 1966. Golos dos malogrados Eusébio e José Torres selaram o 2-1 face à União Soviética.

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