O selecionador argentino, Alejandro Sabella, considerou hoje que faltou eficácia à sua equipa para conquistar o Mundial2014 de futebol, arrebatado pela Alemanha que venceu por 1-0, após prolongamento, a final da competição.

“Hoje tivemos várias oportunidades, mas faltou-nos eficácia. Eles também tiveram as suas, mas nós tivemos as mais flagrantes. Em termos gerais, estou orgulhoso destes rapazes, que fizeram um Mundial extraordinário”, disse Sabella após a desilusão da derrota com a seleção germânica.

O selecionador argentino elogiou a forma como os seus jogadores se “entregaram ao jogo, como se bateram pelo seu país e deixaram tudo em campo”, razão pela qual “podem olhar-se no espelho e sentir orgulho”.

Questionado sobre a razão dos poucos golos que a Argentina marcou durante a prova (oito em sete jogos), Sabella lembrou que o Mundial é uma competição de “altíssimo nível de exigência”, onde estão as melhores seleções do mundo e que “os jogos são fechados” porque quando alguém comete um erro e sofre um golo “torna-se muito difícil dar a volta ao resultado”.

“O que faltou à Argentina para este Mundial ser perfeito? Faltou eficácia!”, disse Sabella, revelando que os jogadores estavam a sofrer no balneário com a “dor de perder a final”, mas ao mesmo tempo “satisfeitos por terem dado tudo”.

Quanto ao título de melhor jogador do Mundial2014 concedido a Messi, Sabella concordou: “Acredito que ficou bem entregue. Messi foi um jogador fundamental para a Argentina ter chegado à final. Penso que mereceu”.

À pergunta sobre se Messi não necessitaria de vencer um campeonato do mundo para se poder comparar aos maiores de sempre como Pelé e Maradona, Sabella voltou a defender o jogador: “Creio que ele já está no rol dos maiores de sempre há muito tempo”.