O brasileiro Hulk considera que as seleções do Brasil, Espanha, Alemanha, Itália, Holanda e Argentina são as que têm mais hipóteses de chegar longe no Mundial de futebol de 2014.

Hulk, que representa os russos do Zenit, após “nascer” para a seleção “canarinha” ao serviço do FC Porto, refere que, além dos históricos candidatos, há que contar ainda com as seleções do Uruguai e da Bélgica, “que podem surpreender”.

O anfitrião Brasil está integrado no Grupo A da fase inicial do Mundial, juntamente com a Croácia, México e Camarões, que Hulk considera “grandes equipas”, “com jogadores muito bons”, pelo que “todos os jogos vão ser difíceis”.

“Contra o Brasil, jogando em casa, a tendência é que os adversários defendam muito. Então, quando tivermos espaços, vamos ter que saber aproveitar. Foi assim já na última Taça das Confederações”, recorda o avançado brasileiro.

Inicialmente contestado nas escolhas do selecionador Luiz Felipe Scolari, em parte devido ao seu porte físico e parcial desconhecimento das suas qualidades, o avançado Hulk parece ter conquistado definitivamente o seu espaço na seleção “canarinha”.

“Pouca gente me conhecia. A maioria só me conheceu por meio da seleção: nos Jogos Olímpicos de 2012 e, depois, na Taça das Confederações. Então, eu vejo que hoje meu futebol é mais reconhecido por aquilo que é, e isso me deixa muito feliz”, sustenta.

Hulk fala ainda do bom ambiente que se vive na seleção do Brasil e da relação entre Luiz Felipe Scolari e os jogadores.

“Este grupo é ótimo. O grupo da seleção sempre foi, desde que eu comecei a frequentar, mas faltava entrar num momento decisivo, mostrar força e, com isso, fechar de vez um grupo – que foi o que aconteceu na Taça das Confederações.

Hulk considera ainda que o facto de o selecionador Luiz Felipe Soclari não operar muitas mudanças de jogadores, mantendo o grupo “fechado”, ajuda a manter o bom ambiente e evita polémicas.

“Scolari recebe os jogadores de um modo que todo mundo se sente à vontade e parece que sabe logo como agir: seja um veterano ou um novato. Ele pede, por exemplo, para que todos nós desçamos todos juntos para o almoço ou o jantar e que a gente fique por ali até o fim”, explica.

Para Hulk, são estes pormenores que ajudam a consolidar o espirito do grupo. “E isso acaba virando natural e acaba fazendo muito bem. São coisas do dia-a-dia, fundamentais para a gente criar um carinho dentro do grupo. Ele sabe fortalecer essa união como ninguém”, acrescenta.