A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, inaugurou hoje a Arena das Dunas, em Natal, um dos estádios do Mundial de futebol de 2014, um dia depois das fortes críticas da FIFA pelo atraso em Curitiba.

Os 12 estádios deveriam ser entregues à FIFA a 31 de dezembro, mas o prazo foi ultrapassado e a Arena das Dunas foi o único que se juntou aos estádios prontos, ou seja, os seis que já tinham sido utilizados na Taça das Confederações - Mineirão (Belo Horizonte), Mané Garrincha (Brasília), Castelão (Fortaleza), Arena Pernambuco (Recife), Maracanã (Rio de Janeiro) e Fonte Nova (Salvador).

Depois de ter chegado acompanhada pela governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini, Dilma Rousseff cortou a fita inaugural e entrou no relvado para dar o "pontapé de saída" com uma Brazuca, a bola oficial do Mundial, enquanto centenas de pessoas protestavam no exterior contra os gastos excessivos com o evento.

Numa cerimónia em que estiveram presentes o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, o secretário-geral da FIFA, Jérôme Valcke, e os campeões mundiais Bebeto e Cafu, entre outros, a presidente esteve na tribuna presidencial, circulou pelas áreas internas e foi depois ao relvado.

Dilma Rousseff parte ainda hoje para a Suíça, onde terá um encontro com o presidente da FIFA, Joseph Blatter, em Zurique, na quinta-feira, antes de participar no Fórum Económico Mundial, em Davos.

A Arena das Dunas, que vai receber quatro jogos do Mundial, tem capacidade para 31.375 espetadores, mas terá uma lotação de 42.000 durante o Mundial. A construção demorou 29 meses e teve um custo aproximado de 155 milhões de euros, cerca de 15 por cento acima do orçamentado.