O diretor da Match Services, que alegadamente estará envolvido numa rede de venda ilegal de bilhetes no Mundial2014 de futebol, não está em fuga, garantiu hoje a firma, indicando que Ray Whelan se encontra com o seu advogado.

Recusando revelar o paradeiro do executivo, que a polícia do Rio de Janeiro classificou de “fugitivo” na quinta-feira, a Match Services garantiu que o seu diretor se encontra na companhia do advogado Fernando Fernandes e que nenhum dos dois escapou às autoridades.

“As imagens da segurança interna do hotel distribuídas aos meios de comunicação mostram que o senhor Whelan não fugiu do hotel. A polícia chegou depois e, quando percebeu que não estava aí, simplesmente pediu que ele se apresentasse na esquadra”, justificou a companhia, em comunicado.

Por isso, a Match Services não considera o termo fugitivo “adequado”, uma vez que Ray Whelan está com o seu advogado, que está a recorrer do mandato de prisão do seu cliente, negado em primeira instância.

De acordo com o comunicado, Whelan não tem qualquer restrição de movimentos, desde que fique no Brasil.

Na quinta-feira, a polícia do Rio de Janeiro classificou de “fugitivo” o britânico, que alegadamente estará envolvido numa rede de venda ilegal de bilhetes no Mundial2014 de futebol.

De acordo com o principal responsável pela investigação deste caso, Fabio Barucke, o diretor da Match Services, empresa sediada em Zurique que detém os direitos exclusivos sobre a comercialização de pacotes de hospitalidade (que inclui ingressos e serviços VIP) da competição, desapareceu pouco antes de ser detido pela polícia.

Barucke revelou que Whelan, de 64 anos, saiu pelas traseiras do hotel em que estava instalado no Rio de Janeiro um hora antes de chegada da polícia ao local.

“Vimos pelas câmaras de vigilância que saiu apressadamente pela porta de serviço. Neste momento, é considerado um fugitivo”, afirmou o detetive brasileiro.

Whelan já tinha sido detido na última segunda-feira num luxuoso hotel de Copacabana, no Rio de Janeiro, mas acabou por ser posto em liberdade no dia seguinte sob fiança.

Na quinta-feira, a polícia do Rio de Janeiro acusou formalmente 12 pessoas da prática do crime de revenda de bilhetes e associação criminosa e preparava-se para colocar Whelan em prisão preventiva.

No momento, a Match Services considerou que a detenção de um dos seus diretores foi “arbitrária e ilegal” e reforçou Whelan “cometeu nenhum crime”.

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