A Alemanha vai tornar-se segunda-feira, frente a Portugal, a primeira seleção da história do futebol a atingir os 100 jogos em fases finais do Mundial, num embate marcado para Salvador.

Apesar de não serem recordistas de títulos, vitórias e presenças em fases finais, marcas na posse do Brasil, os germânicos são os que mais jogos já disputaram, sendo que já vão em três edições consecutivas com o máximo de sete jogos.

No total, a “Mannschaft” totaliza 60 vitórias, contra apenas 19 empates e 20 derrotas, isto com um saldo positivo de quase uma centena de golos (206 marcados e 117 sofridos).

Os triunfos de 1954 e 1974, ainda como RFA, e de 1990, já com a Alemanha unificada, são as coroas de glória das suas 17 participações no Mundial, prova à qual comparece consecutivamente desde 1954 – apenas falhou 1930 e 1950.

Os germânicos já não vencem a principal prova de seleções há 24 anos, mas, nas últimas cinco edições, chegaram sempre longe, aos quartos de final em 1994 e 1998, à final em 2002 e às meias-finais em 2006 e 2010.

Nas derradeiras cinco presenças, as suas “carrascas” foram a Bulgária (1-2, em 1994), a Croácia (0-3, em 1998), o Brasil (0-2, em 2002), a Itália (0-2, após prolongamento, em 2006, em casa) e a Espanha (0-1, em 2010).

Em solo brasileiro, onde não esteve na edição de 1950, a Alemanha apresenta-se, para não variar, como uma das mais fortes candidatas ao título, juntamente com o anfitrião Brasil, a detentora do troféu Espanha e a Argentina, de Lionel Messi.

Helmut Rahn, autor do golo que selou a sensacional vitória sobre a “super” Hungria (3-2) na final de 1954, foi o primeiro grande “herói” dos germânicos, aos quais não faltam, porém, jogadores que entraram na história da competição.

Franz Beckanbauer, campeão como jogador (em 1974) e treinador (em 1990), Sepp Maier, Gerd Müller, Paul Breitner, Karl-Heinz Rummennigge, Lothar Matthaus, Rudi Völler, Andreas Brehme, Jürgen Klinsmann, Michael Ballack ou Miroslav Klose são algumas dessas inesquecíveis figuras.