Portugal venceu esta terça-feira o Luxemburgo por 3-0, no derradeiro jogo de apuramento para o Mundial2014, e confirmou a presença no play-off, que se jogará em novembro.

Varela, Nani e Hélder Postiga foram os autores dos golos lusos, num jogo em que a equipa voltou a baixar de intensidade na segunda parte.
Portugal entrou como lhe competia, ao ataque, mas se não eram as jogadas que falhavam, era Joubert a defender como ‘se não houvesse amanhã’ ou como se o Luxemburgo ainda se pudesse apurar para o Mundial.

Com um onze cheio de novidades e sem a sua ‘estrela maior’- além do regresso de Postiga como homem mais avançado, função que coube a Hugo Almeida frente a Israel - a equipa das quinas foi criando oportunidades suficientes para garantir larga vantagem. Mas sem grandes rasgos de brilhantismo, diga-se.

A primeira boa ocasião pertenceu a Nani, logo aos nove minutos, num remate forte, para defesa incompleta de Joubert. A bola ainda sobrou para Postiga, que podia ter feito mais, mas enviou para as mãos do guarda-redes.  Logo a seguir, Moutinho, o motor desta equipa, obrigou o guardião luxemburguês a nova boa defesa. Quatro minutos depois, Coentrão esperou, para cabecear para a ‘gaveta’. Só que lá estava a trave a impedir o primeiro.

A tarefa já de si não era difícil, mas tudo ficou mais facilitado com a expulsão, aos 27 minutos, de Joachim, numa entrada feia sobre André Almeida. E ficou tão mais fácil, que logo na jogada seguinte, Varela inaugurou o marcador.

O melhor da primeira parte estava agendada para os 36 minutos, mostrando que Portugal tem, de facto, mais qualidade do que aquela que tem vindo a apresentar. Nani deu para Moutinho, que devolveu, de calcanhar, ao capitão luso para um golo de grande qualidade.

No entanto, nem tudo foi um mar de rosas na primeira parte e houve momentos de desconcentração da seleção desnecessários, que perante uma equipa profissional poderia ter levado ao golo.

Tal como no jogo com Israel, a segunda parte foi de baixo rendimento, com o público presente em Coimbra a ter momentos de apoio à seleção luxemburguesa. À parte de duas boas jogadas logo no início, com Varela a servir Nani no lado oposto, pouco ou nada se viu a equipa das quinas. Talvez porque do Azerbaijão chegavam notícias de que a Rússia vencia e o play-off teria de ser, mais uma vez, o destino.

A situação melhorou ligeiramente com a entrada de Hugo Almeida (saída de Miguel Veloso), mas ainda assim a equipa continuou perdulária. O avançado do Besiktas falhou duas boas ocasiões a cruzamentos de Varela e Nani (68’ e 74’). Mas não foi só no ataque que a seleção ‘andou aos papéis’, deixando por duas ocasiões os avançados luxemburgueses soltos. Numa delas, aos 65’, Gerson ficou cara a cara com Patrício, que defendeu. Demasiados ‘sustos’ não justificáveis.

A cinco minutos do final do jogo, a trave esteve mais uma vez ‘em grande’. André Almeida cruzou para a grande área, Hugo Almeida entrou com tudo de cabeça…para atirar à trave.

Entre aplausos e assobios dos mais de 18 mil espetadores, Portugal ruma agora a mais um play-off, uma sina que já vem sendo habitual, com esperança de ainda estar em 2014 em Terras de Vera Cruz.

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