A Islândia anunciou um boicote diplomático ao Mundial de futebol, de 14 de junho a 15 de julho na Rússia, em apoio ao Reino Unido, que não enviará membros oficiais diplomáticos à Rússia devido ao caso Skripal.

"Entre as medidas tomadas pela Islândia está o adiamento temporário de todo diálogo bilateral de alto nível com as autoridades russas. Consequentemente, as autoridades islandesas não assistirão ao Campeonato do Mundo da FIFA na Rússia este verão", informou o Ministério das Relações Exteriores em comunicado.

O governo islandês também incentivou Moscovo a dar "respostas claras" ao Reino Unido, onde um ex-espião russo e sua filha foram envenenados.

"O ataque de Salisbury constitui uma violação grave do direito internacional e ameaça a segurança e a paz na Europa", julgou a diplomacia islandesa.

Este boicote de Reykjavik acontece após 16 países da União Europeia (UE), além dos Estados Unidos, Canadá e Ucrânia, anunciarem a expulsão de mais de uma centena de diplomatas russos dos seus territórios.

"Todos os aliados e parceiros mais próximos da Islândia decidiram adotar medidas contra a Rússia como resposta ao ataque de Salisbury", revelou o comunicado.

Membro da NATO, mas não da UE, a Islândia já havia adotado as sanções impostas pela União Europeia contra a Rússia após a anexação da Crimeia.

A Islândia classificou-se pela primeira vez na sua história para o Mundial2018. Em 2016, o pequeno país europeu alcançou os quartos de final do Euro2016, sendo derrotado pela França (5-2).