A seleção portuguesa de futebol selou hoje a oitava participação consecutiva na fase final de uma grande competição, um perfeito “oito em oito” que contrasta com escassas quatro presenças nas primeiras 26 provas.

Entre 1930 e 1998, a formação das “quinas” apenas conseguiu chegar aos Mundiais de 1966 e 1986 e aos Europeus de 1984 e 1996, falhando o apuramento em 21 ocasiões, sendo que não participou na qualificação para o primeiro Mundial.

A partir de 2000, Portugal conseguiu inverter por completo esta tendência, ao não falhar uma única fase final, sendo que em 2004 se qualificou na qualidade de anfitrião do Europeu e só chegou às últimas três fases finais após disputar “play-offs”.

Certo é que a formação das “quinas” vai disputar a oitava fase final consecutiva e o quarto Mundial de “rajada”, depois das presenças em 2002, 2006 e 2010.

Depois de não ter participado na qualificação para o primeiro campeonato do Mundo, em 1930, Portugal falhou consecutivamente o apuramento para oito fases finais (Mundiais de 1934, 38, 50, 54, 58 e 62 e Europeus de 1960 e 64).

À nona tentativa, a formação das “quinas” logrou, finalmente, qualificar-se, para o Mundial de 1966, sob o comando de Eusébio da Silva Ferreira, que marcou sete dos nove golos lusos – os outros foram de Coluna e Jaime Graça - na fase de apuramento.

Mesmo com o “rei”, Portugal não conseguiu dar sequência ao brilhante terceiro lugar de Inglaterra e entrou em novo ciclo de oito falhanços, agora para os Europeus de 1968, 72, 76 e 80 e os Mundiais de 1970, 74, 78 e 82.

A primeira presença num Europeu – já o sétimo – aconteceu em 1984, graças a um triunfo final por 1-0 sobre a União Soviética, selado com uma grande penalidade de Jordão, após falta sobre Chalana no limite da área. Ficou “apagado” o 0-5 de Moscovo.

Seguiu-se novo apuramento, agora para o Mundial de 1986, na sequência de um célebre “deixem-me sonhar” do “bom gigante” José Torres. O “milagre” aconteceu em Estugarda, onde Portugal venceu a “imbatível” RFA por 1-0, com um “golão” de Carlos Manuel.

Após duas meias-finais nas duas primeiras fases finais, a formação das “quinas” saiu envergonhada do México, “manchada” pelo triste “Caso Saltillo” e os falhanços voltaram – Europeus de 1988 e 92 e Mundiais de 1990 e 94.

Já com a “geração de ouro”, os campeões mundiais de juniores de 1989 e 91, Portugal voltou a uma fase final em 1996, ao Europeu, de novo em Inglaterra, mas, dois anos depois, ainda “desperdiçou” mais um Mundial, o de 1998.

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