O livro «José Águas, O Meu Pai Herói» da autoria de Helena Águas foi apresentado na passada quarta-feira no Camarote Presidencial do Estádio da Luz perante uma plateia de ilustres benfiquistas, que fizeram questão de prestar homenagem a um dos maiores símbolos do emblema encarnado.

Com a presença de antigos colegas de equipa, nomeadamente José Augusto, Ângelo Martins, Francisco Palmeiro, Artur Santos e Artur Correia, a obra «José Águas, O Meu Pai Herói» foi apresentada pelo humorista Ricardo Araújo Pereira.

«Este livro demonstra bem o que é ser José Águas e ser do Benfica» frisou Ricardo Araújo Pereira por entre os naturais devaneios clubísticos que animaram os presentes.(VEJA O VÍDEO)

Helena Águas, autora do livro, recordou alguns episódios relatados no livro, nomeadamente o primeiro jogo de José Águas em Portugal com a camisola encarnada.

«Quando chega a Lisboa, vem cheio de sonhos e com força para vencer, mas a estreia na Tapadinha foi um horror. Ele nunca tinha jogado em relva e calçado umas chuteiras com pitons. O resultado é que chorou, uma vez que não conseguia acertar na bola», contou, de forma carinhosa, a filha do ex-avançado do SL Benfica.

Rui Águas, antigo avançado do SL Benfica, não deixou de marcar presença na apresentação da biografia do seu pai, considerando que o livro «faz jus à sua memória».

De forma intimista, e baseado nas crónicas do próprio José Águas, o livro tenta traçar um retrato rigoroso da vida e obra de um dos maiores avançados de sempre do SL Benfica.

«... No tempo em que o futebol era uma pura criação, uma actividade eufórica, uma magia cinzela, uma nascente de prazer, uma inspiração, um entusiasmo. Águas foi tudo isso e, muito novo, ganhou respeito dos colegas, dos adversários, dos jornalistas da época… Teria sido um privilégio para mim conhecê-lo» António Lobo Antunes