Esse compromisso foi assumido pelos 34 membros do CL presentes no momento da votação, visto que cinco deles abandonaram a reunião extraordinária que decorreu hoje no auditório de Alvalade antes desse momento.

No entanto, segundo o presidente da Assembleia-Geral, Dias Ferreira, os elementos que saíram antes do momento da votação “também partilham do mesmo sentimento de todos os outros”.

Esta posição do CL significa que, à semelhança dos restantes órgãos sociais que renunciam a 14 de Fevereiro, manter-se-á em funções até à tomada de posse dos novos corpos gerentes que saírem do ato eleitoral marcado para o dia 26 de Março.

O CL é constituído por 50 elementos, 43 dos quais foram eleitos pela lista de candidatura de José Eduardo Bettencourt, quatro pela lista derrotada de Paulo Cristóvão e três pela Associação de Adeptos Leoninos (AAL).

A voz mais crítica que se ouviu na reunião de hoje a vários aspectos da gestão de José Eduardo Bettencourt partiu do presidente da AAL, Pedro Faleiro, apesar de ter admitido que o actual presidente teve um bom início de mandato, que acabou por comprometer com sucessivos erros e equívocos ao longo do último ano de meio de mandato.

Entre os muitos oradores que expressaram os seus pontos de vista, esteve José Eduardo Bettencourt que usou da palavra para garantir que irá empenhar-se até ao último dia como presidente do Sporting para concluir alguns dossiers importantes para o futuro do clube e consolidar outros de forma a que os próximos órgãos sociais possam “herdá-los” nas melhores condições.

Um dos oradores foi o ex-membro do Conselho Directivo presidido por Soares Franco, Menezes Rodrigues, que criticou o facto do CL, que é um órgão meramente consultivo, ter sido auscultado depois da decisão de renúncia dos órgãos sociais e não antes.