O treinador Jesualdo Ferreira projetou hoje um Boavista com comportamentos táticos e anímicos à imagem dos últimos jogos na receção ao Moreirense, na sexta-feira, em jogo da 20.ª jornada da I Liga de futebol.

“Neste momento, cada jogo é uma final. Os jogadores já demonstraram esse espírito contra Gil Vicente (1-2) e Nacional (0-1). É essa atitude que quero neste jogo. A equipa cresceu dentro deste sistema, com uma ou duas alternativas, e os conteúdos serão iguais”, frisou o técnico, em declarações emitidas nas redes sociais do clube portuense.

Os ‘axadrezados’ só venceram uma vez nas últimas 13 rondas e continuam a deter o pior desempenho caseiro do campeonato, com um triunfo, dois empates e seis derrotas, embora venham de uma igualdade na casa do campeão nacional FC Porto (2-2).

“Espero que possamos estar num rendimento muito próximo ou superior daquilo que já fomos capazes de fazer. Depois, pedir que venha um dia com a percentagem de eficácia do último jogo, algo que não tem acontecido connosco”, vincou Jesualdo Ferreira, sucessor de Vasco Seabra, atual treinador do Moreirense, no comando do Boavista.

O experiente técnico apela à confiança do seu plantel em prol de “maior eficácia na hora da decisão”, antevendo um oponente “forte na sua estrutura”, cuja sequência histórica de três vitórias consecutivas na condição de visitante lhe permitirá “jogar sempre sereno”.

“Estaremos sempre à espera de que aquilo que fazemos tenha uma eficácia positiva, quer a defender, quer a atacar. Isso com o Boavista não tem acontecido e, para mim, é a grande questão. Temos 15 jogos e há que conquistar os pontos que nos permitam ter como objetivo fundamental ficar dentro dos clubes que permanecerão na I Liga”, fixou.

Com dois meses completos na segunda passagem pelas ‘panteras’, Jesualdo Ferreira admite que os resultados estão a progredir em contraciclo com a “evolução da equipa de há uns jogos a esta parte”, causando “situações cada vez mais difíceis de entender”.

“Essa melhoria deve-se à adaptação e ao crescimento dos jogadores, bem como, aqui ou ali, a aspetos táticos que trouxeram melhores soluções para a equipa. Simplesmente, este trajeto não foi acompanhado por aquilo que todos nós desejamos quando estamos em competição, que é fazer pontos, ganhar jogos e ter registos uniformes”, lamentou.

Javi García regressa depois de ter cumprido um jogo de castigo, tal como Chidozie, ausente da visita ao Dragão por imposição regulamentar, enquanto Miguel Reisinho continua lesionado e Adil Rami voltou a acusar queixas físicas e está em dúvida.

“Ao nível dos golos fora de portas, estamos iguais às equipas de cima, tirando os quatro primeiros classificados. Em casa, temos um défice nesta matéria. Isto traduz-se em comportamentos diferentes quando abordamos cada situação. Sinto que os jogadores querem, mas revelam algum desgosto e frustração quando não conseguem”, notou.

O Boavista, 17.º e penúltimo colocado, com 15 pontos, recebe o Moreirense, sétimo, com 25, na sexta-feira, às 20:30, no Estádio do Bessa, no Porto, no encontro de abertura da 20.ª jornada da I Liga, com arbitragem de Artur Soares Dias, da associação do Porto.

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