Vitória de Setúbal e Paços de Ferreira empataram este domingo no Bonfim sem golos, resultado que penalizou mais os sadinos, que averbaram a primeira igualdade em casa, na sexta jornada da Liga de futebol

Durante o primeiro tempo, o Vitória de Setúbal foi sempre superior e conseguiu instalar-se durante alguns períodos no meio campo adversário, mas sem conseguir traduzir a superioridade em lances de perigo.

Numa das melhores ocasiões de golo para equipa sadina, aos 18 minutos, Pedro Santos, que surgiu apareceu em boas condições para marcar, terá sido derrubado por um adversário à entrada ou mesmo já dentro da grande área, mas, apesar dos protestos sadinos, o árbitro Cosme Machado nada assinalou.

O Paços de Ferreira raramente conseguia chegar à baliza de Kieszek, mas, em contra-ataque, também poderia ter inaugurado o marcador, não fosse a falta de eficácia que também parecia afetar a equipa de Paulo Fonseca.

A melhor jogada da equipa de Paços de Ferreira surgiu aos 44 minutos, quando Manuel José, num passe soberbo, isolou Cícero, mas o lance foi anulado por fora-de-jogo, muito contestado pelos pacenses.

O nulo ao intervalo penalizava sobretudo o Vitória de Setúbal, que voltou a ter uma boa oportunidade para marcar aos 48 minutos, com um remate de Paulo Tavares, fora da grande área, que passou perto da baliza de Cássio.

Os adeptos do Vitória de Setúbal pensaram que a segunda parte poderia ser idêntica à primeira, com maior domínio da equipa sadina, mas o Paços de Ferreira melhorou e esteve por cima durante quase toda a segunda parte.

Com Manuel José em bom plano, o Paços de Ferreira conseguia alguma superioridade no meio campo adversário, mas sem dar grande trabalho ao guarda-redes Kieszek que, praticamente, não teve de fazer uma defesa difícil durante toda a partida, a exemplo do que também aconteceu com Cássio.

Embora tivesse conseguido repor algum equilíbrio, a verdade é que o Paços de Ferreira também não conseguiu construir grandes oportunidades de golo, num jogo que acabou por ter um resultado justo.