A Assembleia Geral (AG) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) aprovou este sábado o orçamento para 2015/16, bem como a venda da antiga sede do organismo.
O orçamento para a próxima temporada, no qual se prevê um resultado positivo de 156.369 euros, foi aprovado com 64 votos a favor e um voto contra.
Para 2015/16, a direção da FPF prevê um total de rendimentos de 47,5 milhões de euros (ME), dos quais 15,7 ME referentes a atividades desportivas, um aumento de 11 ME relativamente à temporada passada, valor justificado com o possível apuramento de Portugal para o Euro2016.
Além das atividades desportivas cabimentadas no orçamento, o organismo conta receber 23,9 ME respeitantes aos direitos de transmissão, publicidade e patrocínios, mais 470 mil euros do que a temporada passada.
Em sentido inverso, relativamente a gastos, destacam-se as despesas de estrutura no valor de 12,9 ME, mais 961 mil euros em comparação com a época anterior, bem como os gastos com as competições internacionais no valor de 18,8 ME, mais oito ME do que no orçamento anterior, justificadas com as presenças das seleções jovens e femininas em fases finais.
A FPF conta gastar cerca de 14,7 ME em competições internacionais, cabendo a principal fatia à seleção principal (9,7 ME), e nove ME em atividades desportivas nacionais, entre arbitragem (5,6 ME) e gastos operacionais com provas (3,4 ME).
No plano para a próxima época a FPF salienta o encaixe previsto a rondar os 12,1 milhões com o Euro2016, mais 3,2 ME do que o resultado obtido com a participação no Mundial2014 (8,9 ME).
Para o presidente da Mesa da AG da FPF, José Luis Arnaut, este "é um orçamento que reflete uma dinâmica implantada com esta direção".
O dirigente federativo destacou a "redução de custos", que "tem permitido a otimização de resultados", deixando ainda uma referência à posição da FPF nas eleições da FIFA.
"Foi bastante mencionado o apoio dos delegados, à estratégia da direção da FPF na gestão do processo da FIFA. Primeiro, o apoio, saudação e regozijo à posição de apoio da FPF à candidatura de Luís Figo e também de apoio à estratégia da FPF relativamente à demarcação do que se passou em Zurique e na eleição de Blatter", concluiu.
Relativamente à venda do imóvel na Praça da Alegria, em Lisboa, que foi sede da FPF durante 36 anos, entre 1968 e 2004, foi aprovada a sua venda com 62 votos a favor e três abstenções.
O edifício estava avaliado em cerca de três ME, mas o presidente da mesa da AG da FPF, José Luís Arnaut, afirmou existir "uma proposta de cerca de 4,2 ME".
Durante a AG, Joaquim Evangelista, presidente do Sindicato de Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF), fez um voto de voto de pesar em memória de Lucas, antigo futebolista e colaborador SJPF do que morreu na terça-feira.
Na AG foi também aprovada por unanimidade e aclamação a atribuição dos galardões de sócio de mérito aos antigos árbitros Aurélio Paraty e Paulo Paraty.
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