Tardou, mas já é oficial: O Nápoles é campeão italiano, depois de garantir matematicamente o 'Scudetto' no empate frente à Udinese (1-1).

Os napolitanos garantiram o cetro a cinco rondas do final, com Victor Osimhen (53 minutos) a anular o golo de Lovric (13) e a garantir a igualdade para os 'partenopei', que tinham falhado o primeiro ‘match point’ no domingo, ao cederem uma igualdade perante a Salernitana (1-1).

Os dois golos do encontro:

A formação comandada por Luciano Spalletti repetiu os sucessos de 1986/87 e 1989/90, quando o Nápoles era liderado em campo por Maradona, passando a somar os mesmos três títulos da Roma, no oitavo lugar do ranking, liderado pela Juventus (36 troféus).

Após 33 de 38 rondas, o Nápoles soma 80 pontos, contra 64 da Lazio, segunda classificada.

As melhores imagens do jogo que consagrou o novo campeão em Itália:

O título, que escapava ao Nápoles desde 1990, então às costas de Diego Maradona, vem consagrar uma temporada avassaladora da equipa de Luciano Spaletti. No ano passado, os napolitanos já tinham dado um ar da sua graça, com um arranque de época fantástico, mas que acabou travado por uma quebra a meio da época. Mas esta temporada ninguém os parou.

São 25 vitórias em 32 jornadas, tendo ainda averbado cinco empates e três derrotas - duas em casa, 0-4 diante do AC Milan e 0-1 com a Lazio; e uma fora, 1-0 na visita ao Inter Milão. Com o título praticamente no bolso, o Nápoles até dispôs de margem suficiente para dedicar especial atenção à Liga dos Campeões, onde acabou eliminado nos quartos de final, precisamente por outra equipa italiana: o AC Milan venceu por 1-0 em San Siro, tendo depois empatado 1-1 em Nápoles.

Curiosamente, numa tendência que se verificou nos vários líderes por essa Europa fora, o Nápoles também sofreu uma quebra após a última paragem para os compromissos das seleções. Em abril, sofreu quase tantas derrotas (duas) como até àquele mês, no somatório de todas as competições, em que só tinha perdido três vezes. Em quatro jogos disputados ganhou um, empatou outro e perdeu dois (ambos com o Milan: um por copiosos 0-4 para a Liga italiana, outro por 0-1 para a Liga dos Campeões).

No entanto, o Nápoles estava tão à frente dos seus perseguidores - contava 19 pontos de vantagem até à paragem - que essa quebra acabou por ser praticamente insignificante. Chegou a reduzir para 14 pontos a distância para o segundo classificado, distância essa que viria a recuperar para os atuais 18.

Num plantel sem estrelas, o Nápoles destaca-se pela agressividade e pressão intensa a todo o campo, que se traduz depois no grande volume ofensivo - é detentor do melhor ataque da prova (69 golos), com larga vantagem sobre os rivais. Victor Osimhen é o melhor marcador da Serie A, com 22 golos (27 golos em todas as competições).

A isto junta-se uma solidez defensiva (a menos batida do campeonato), com 23 golos sofridos, onde se inclui o português Mário Rui. Habitual titular na lateral esquerda, o internacional luso participou em 27 jogos esta temporada (21 no campeonato e seis na Champions), contabilizando ainda sete assistências.

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