Em conferência de imprensa, o diretor médico e científico do COI, Richard Budgett, indicou ainda que “nenhuma pessoa entra só” no local do laboratório antidoping do Rio de Janeiro, onde estão armazenadas as amostras, que serão conservadas por dez anos.

Questionado sobre o funcionamento do laboratório do Rio de Janeiro, que foi reabilitado poucos dias antes da inauguração dos Jogos Olímpicos do Rio2016, o responsável do COI considerou que as autoridades brasileiras fizeram “um esforço imenso” para rever irregularidades apontadas.

“Os atletas precisam de poder confiar neste processo (…), o que mais nos interessa é a qualidade destas amostras”, comentou, manifestando-se confiante que até ao final dos Jogos Olímpicos deverão ser realizados das mais de quatro mil controles antidoping.

Desde o início dos Jogos Olímpicos do Rio2016, a 05 de agosto, foram excluídos três atletas por controles positivos: a nadadora chinesa Chen Xinyi, que ficou em quarto lugar nos 100 metros mariposa, a búlgara Silvia Danekova, inscrita na prova de atletismo dos 3.000 obstáculos e o halterofilista polaco Tomasz Zielinksi.

A existência de um esquema de doping de Estado, denunciado no Relatório McLaren, divulgado a 18 de julho pela Agência Mundial Antidopagem (AMA), tinha já levado à exclusão de 118 dos 389 atletas, que integravam inicialmente a equipa nacional da Rússia.