O chefe de Missão de Portugal aos Jogos Olímpicos Rio2016 disse que é prematuro falar em resultados no evento, que se disputa daqui a ano, preferindo apostar na qualificação de um número de atletas com qualidade.

“Esperemos que o maior número de atletas se consiga apurar. Embora o objetivo não seja um grande número de participantes, mas um número que espelhe qualidade, já que estamos a falar de alto rendimento. Não é só uma participação, é estar lá a competir ao mais alto nível, para disputar no mínimo as semifinais, para disputar as finais e para lutar pela glória do pódio, que é esse o objetivo que todos os atletas têm para os Jogos Olímpicos”, disse José Garcia.

Sobre possíveis resultados no Rio de Janeiro, o chefe de Missão afirmou, em declarações à agência Lusa, que neste momento não há um leque de atletas que “permita ter qualquer tipo de veleidade para lançar números”.

“É descabido fazer expetativas de resultados. Mesmo em relação às quotas que foram conquistadas ainda compete às federações completá-las com os atletas que as vão representar. Portanto ainda é prematuro”, referiu.

José Garcia lembra que Portugal tem “até este momento seis quotas obtidas, do tiro, da vela, da natação e do futebol”, o que representa 24 atletas, sendo que a qualificação apenas fica fechada a 11 de julho.

“Só mais próximo dessa data é que poderemos ter outras expetativas em relação à participação. Neste momento, apenas desejar aos atletas que disputam a qualificação, o máximo sucesso. Aos que já garantiram a qualificação o máximo sucesso também na preparação para que a presença de Portugal nestes Jogos Olímpicos seja de sucesso”, afirmou.

Para José Garcia ainda “é prematuro estar a dizer qual é o número” de atletas que podem estar no Rio de Janeiro, de 05 a 21 de agosto de 2016.

“Nós temos neste momento 115 atletas a ser apoiados, sendo representantes de 18 modalidades. Seria desejável que todos se conseguissem apurar. Sabemos que dadas as contingências do desporto, que isso não será possível”, afirmou.

Sobre o regresso do futebol aos Jogos Olímpicos, 12 anos depois do falhanço em Atenas, José Garcia referiu que, das conversas que tem tido, percebe que “todos estão com um espírito de participação ao mais alto nível”.

“Eu quero crer que erros que tenham sido cometidos no passado, que eu não conheço, porque não estava envolvido na missão, serão colmatados. Tanto mais que o Rui Jorge foi atleta olímpico em Atlanta [em 1996]. Será mais uma modalidade e um grupo de portugueses que tudo farão para representar e honrar Portugal, disso estou certo”, afirmou.

José Garcia garantiu ainda que as relações entre o Comité Olímpico de Portugal e o Governo “são boas e que ambas as partes estão a cumprir o que foi acordado”.

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