O velejador João Rodrigues, porta-estandarte de Portugal na cerimónia de abertura do Rio2016, mostrou-se hoje emocionado ao receber a bandeira portuguesa das mãos do Presidente da República, na antessala daquele que será um momento único na sua vida.

"Não teria continuado depois de Londres2012 se estes Jogos não fossem aqui no Rio de Janeiro. Quando recebi a confirmação de que o Rio tinha ganhado o privilégio de poder organizar este evento, estabeleci isso como um objetivo. Eu tinha de vir cá. Alguns dos meus melhores amigos são aqui do Brasil, todos nós portugueses temos, de alguma forma, ligações com o Brasil, seja através de familiares ou amigos", revelou o recordista de participações olímpicas.

João Rodrigues lembrou que ter os Jogos Olímpicos num país que fala a sua língua só vai acontecer uma vez na vida.

"Não vai acontecer mais. Tudo isto está carregado de tanta emoção, tanto simbolismo, que valeu a pena ter vindo", garantiu, depois de receber a bandeira nacional das mãos de Marcelo Rebelo de Sousa, numa cerimónia que decorreu a bordo do navio-escola Sagres, que será a "casa de Portugal" durante os Jogos Olímpicos, na ilha das Cobras, junto da Baía da Guanabara.

É nas mãos do madeirense que a bandeira portuguesa vai desfilar no Estádio Olímpico na cerimónia de abertura, na sexta-feira, e é ele quem melhor espelha a confiança na comitiva que vai representar.

"Temos todos os motivos e motivações para fazer bons resultados. Tendo em conta aquilo que muitos dos atletas que cá estão - somos 92 - têm feito no último ano em campeonatos da Europa e do mundo é expetável que muitos atletas consigam atingir até medalhas. Muitos, certamente, chegarão a diplomas. No meu caso particular, acho que isso já não se coloca. Esta é a minha última olimpíada, tinha o objetivo de simplesmente cá estar", começou por destacar.

No entanto, João Rodrigues, que no Rio de Janeiro cumprirá a sua sétima e "última" participação olímpica, assume que conseguir entrar nos dez primeiros será uma forma muito bonita de acabar a carreira.

"Mas, depois de tudo o que já aconteceu, acho que já não é possível fazer melhor do que isto. Foi um percurso muito bonito até agora. Ser porta-estandarte cá, levar a bandeira de Portugal no Estádio do Maracanã, onde nunca entrei, é a cereja no topo do bolo", concluiu.

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