Os Jogos Olímpicos arrancaram esta quarta-feira, com o começo do torneio de futebol feminino. Antes do jogo entre a Suécia e a África do Sul, o insólito aconteceu: a organização perdeu a chave de um dos portões do Estádio Olímpico. Foi preciso chamar os bombeiros para permitir a entrada dos adeptos.

Sem possibilidades de abrir o portão principal, já que não havia chave, a organização teve de guiar os adeptos para as entradas alternativas, o que acabou por causar alguma confusão.

Os bombeiros que foram chamados ao local, tiveram de rebentar com o cadeado e libertar a entrada principal, uma hora antes do início do jogo entre as seleções femininas de futebol da África do Sul e Suécia.

Mas os precalços no Estádio Olímpico não ficam por aqui, de acordo com relatos dos jornalistas da Lusa presentes no evento.

Nas bancadas, os voluntários usam esferovite cor-de-rosa para tapar parafusos que estão à mostra e ameaçam lesionar alguém mais desprevenido, enquanto, um pouco por todo o interior do estádio, são visíveis equipas de manutenção.

Os problemas atingem as zonas de alimentação, onde só se consegue pagar com reais, com moedas ou notas, já que os cartões de crédito ou de débito não funcionam, alegadamente porque alguém se esqueceu de colocar uma palavra-passe nas máquinas.

Quanto ao setor dos jornalistas, os lugares sobram - à espera do atletismo, de Usain Bolt -, tal como os televisores, para auxiliar no trabalho, só que não funcionam, devido um problema técnico aparentemente irresolúvel: não há imagem.

Apesar de a Cerimónia de Abertura estar marcada apenas para sexta-feira, no Estádio Maracanã, as provas já começaram, com o futebol feminino.